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quarta-feira, junho 06, 2007

Perderam-se dois anos à espera dos “juízes de fora”

«6. Nota final
Foi adquirido em Portugal um grande capital de experiência no domínio da avaliação. O modelo contratualizante, mau grado a demissão sistemática de responsabilidade por parte de sucessivos governos, potenciou esse acumular de saber e experiência, para o qual muito contribuíram também as múltiplas e participadas reflexões públicas promovidas pelo CNAVES [6].
Perderam-se dois anos à espera que outros (os “juízes de fora”) nos viessem dizer aquilo que já sabíamos, e com isso muito se perdeu já na dinâmica de um processo de interiorização de uma cultura de qualidade que estava em curso.
É fundamental capitalizar esse saber adquirido e evitar cair na velha pecha portuguesa de continuamente tudo se destruir, para fazer de novo. É que, como se diz no parágrafo final do relatório de auto-avaliação do sistema de avaliação [7], “seria um erro político e científico trágico se tudo isso se perdesse em resultado de um qualquer acto infundado de voluntarismo”.»
Sérgio Machado dos Santos
(extracto de texto (comunicação), divulgado em 07/06/06 e originalmente datado de 07/04/17, intitulado "Avaliação e acreditação", disponível em Reformar a Educação Superior -

2 comentários:

Anónimo disse...

No "site" de JVC
S. Machado dos Santos (2007). Avaliação e Acreditação.

uma das recomendações de SMS:

[...] ... no desenvolvimento do sistema nacional de avaliação, as estruturas e mecanismos internos de garantia de qualidade deverão constituir a primeira linha, fundamental, nos processos de avaliação. Nessa primeira linha de actuação, deverá ser garantida uma participação activa por parte de todos os actores internos à instituição, por forma a gerar um espírito de pertença e co-responsabilização.
[...]
(destaque meu)

MJMatos disse...

Esta agora! Então agora vêm pôr aqui, anonimamente, o texto de uma das minhas entradas como comentário (que até nem tem nada de original)! Enfim ...