«Em Portugal neste momento há falta dos dois, de emprego e de trabalho. Comentou-se aqui que o português quer um emprego e não um trabalho. Concordo plenamente. A maioria pretende um emprego bem remunerado e, de preferência, com pouco para fazer em detrimento de trabalhos com baixos salários, bastante esforçados e que muitas vezes impliquem deslocações “muito chatas”. Isto verifica-se e muito no caso dos recém-licenciados que, ao verem as letras “Dr” ou “Eng” atrás do nome, enchem-se de orgulho e por vezes de arrogância e só aceitam trabalhar num emprego que se enquadre com a sua licenciatura e que tenha um salário “porreiro”, rejeitando os “trabalhos vergonhosos”.»
Ricardo Rodrigues
(extracto de mensagem disponível na entrada "fóruns" da plataforma electrónica de apoio à unidade curricular Economia Portuguesa e Europeia, da EEG/UMinho; Janeiro de 2007)
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