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domingo, janeiro 07, 2007

A imposição de limites às taxas de reprovação

"Acho o artigo muito interessante, no entanto não sou da mesma opinião que tu quando defendes que não devem ser impostos limites às taxas de reprovação. Pensa na quantidade de alunos que após terminar o 12º ano quer ingressar na universidade mas depara-se com um número baixo de vagas...Não seria melhor para todos se aqueles que estão na universidade a "fazer nada" dessem lugar àqueles que realmente vêem um curso superior como um objectivo de vida? Eu penso que a imposição de limites às taxas de reprovação mudaria sim a mentalidade de alguns estudantes, uma vez que se não se esforçassem não terminariam o seu curso, o que automaticamente tornaria as pessoas mais competentes e mais competitivas. Isto reflectir-se-ia quando ingressassem no mercado de trabalho, tornando-os melhores profissionais."


Patrícia Palha

(extracto de mensagem disponível na entrada "fóruns" da plataforma electrónica de apoio à unidade curricular Economia Portuguesa e Europeia, da EEG/UMinho; Janeiro de 2007)

1 comentário:

Alexandre Sousa disse...

Sinto a tentação de intervir à moda do Monsieur de La Palisse, ou seja, isto é uma questão demasiado complexa para ser analisada partindo de uma só perspectiva.
Imaginemos o curso, a disciplina, a sessão presencial a que chamamos aula, tudo isto a funcionar num ambiente “pull system”. Assim sendo, o professor apenas contribuiria para melhorar o conhecimento dos estudantes que por si «puxassem». Maioria? Minoria? Não sei!
Honestamente, passa-me pela cabeça que a generalidade dos professores exercem a sua actividade em modo “push”. Então e se o cliente não está disponível para levar o artigo com estas características? E se não gosta da embalagem? E se…