«Antes de mais deixa-me dizer-te que se calhar faço parte destas pessoas "borgueiras", como tu lhe chamas! (um pouco de festa nunca fez mal a ninguém).
Não deixas de ter razão quando dizes que os universitários são vistos como individuos de cerveja na mão ou cigarro na boca a jogar bilhar, aliás quando acabei o 12º ano tinha essa ideia da universidade - festa todos os dias (o que não é verdade, meu caro amigo). No entanto penso que a "borguice" e o consequente "chumbo" (penso que seja este aspecto a que te referes) além de depender da consciência de cada um em tentar acabar o curso mais rapidamente possível, uma vez que são os nossos pais que estão a financiar os nossos estudos, depende também da forma como os alunos conseguem fazer a gestão do seu tempo e conseguem conciliar os estudos com o seu tempo livre. Não penso que esta imposição de limites terá algum efeito, aliás tocando no ponto em que a minha colega Patrícia Palha referiu, acho que esta imposição em nada irá aumentar as vagas de ingressão no ensino superior.
Agora tocando no último ponto deste artigo, tenho muitos colegas que recebem bolsa e não tendo tanto sucesso nos estudos, prolongam a sua estadia na universidade. Penso que em parte, uma vez que é o Estado que financia os seus estudos e não os pais, isso leva a que eles não levem tão a sério o seu estudo.
Saudações Académicas e muitas "Borgas" para todos.»
André Wang Zhou
(extracto de mensagem disponível na entrada "fóruns" da plataforma electrónica de apoio à unidade curricular Economia Portuguesa e Europeia, da EEG/UMinho; Janeiro de 2007)
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