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terça-feira, janeiro 09, 2007

A imposição de limites às taxas de reprovação - II

«Do meu ponto de vista a melhor forma de incentivar os universitários a acabarem o seu curso não é impondo um limite ás taxas de reprovação, assim como tu referiste. Já são individuos maiores de idade e que têm que ter consciência que estão a ocupar um lugar que poderia ser de outra pessoa mas que não teve a mesma oportunidade. Talvez não seja a pessoa mais indicada para falar deste assunto pois já reprovei, mas não foi devido às borgas universitárias.
Acho, sim, que se deveria incentivar os alunos de outra forma, estimulando-os e tornando os cursos mais atractivos. Assim como implantar nos cursos, pelo menos o nosso, uma vertente mais práctica, pois a sensação que nós alunos temos é que quando acabamos o curso não estamos preperados para entrar no mercado de trabalho.
Em relação aos alunos borgueiros que tu referes acho que não são assim tantos e que infuenciam as mentalidades. Tenho também que referir as propinas que nós pagamos, e então uma pergunta se levanta, será que cada estudante de economia gasta cerca de 920€ por ano lectivo? E os alunos, como por exemplo, de medicina será que só gastam 920€?»
Catarina Neves
/...
«Começo por dizer que achei o artigo bastante interesssante, uma vez que convivemos com ele todos os dias.
Na minha opinião, um limite às taxas de reprovação não está mal pensado , desde que seja um limite razoável, claro! Porém, devo concordar que esse tal limite possivelmente não iria mudar a mentalidade da maioria dos universitários "borgueiros", pelo menos nos primeiros anos desta iniciativa; contudo, a médio/longo prazo, penso que teria sucesso !
Concluo, concordando com a minha colega, que diz não ser justo que aqueles que levam a Univrsidade a sério, não poderem usufruir dela por causa dos que cá andam a passear. De facto, quem vem para a universidade vem porque quer; ninguém obriga ninguém, por isso deviam levar as coisa um bocadinho mais a sério.»
Diana Machado

(extractos de mensagens disponíveis na entrada "fóruns" da plataforma electrónica de apoio à unidade curricular Economia Portuguesa e Europeia, da EEG/UMinho; Janeiro de 2007)

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