"Felizmente, sou ainda pequeno e posso esperar que a situação política se clarifique.”
J.C.
(Notícias do Minho, 1995/05/06)
Fórum de Discussão: o retorno a uma utopia realizável - a Universidade do Minho como projecto aberto, participado, ao serviço do engrandecimento dos seus agentes e do desenvolvimento da sua região
sexta-feira, janeiro 30, 2009
quinta-feira, janeiro 29, 2009
"O exercício do poder académico democrático não estabelece linhas de balcanização"
TRANSFORMAR A CULTURA INSTITUCIONAL DA UMinho
(título de mensagem, datada de Quinta-feira, 29 de Janeiro de 2009, disponível em Liberdade na UMinho)
(título de mensagem, datada de Quinta-feira, 29 de Janeiro de 2009, disponível em Liberdade na UMinho)
ECDU
Notícia Diário Digital
Conselho de Reitores aguarda proposta de novo Estatuto:
http://www.diariodigital.pt/news.asp?section_id=61&id_news=370624
(cortesia de Nuno Soares da Silva)
Conselho de Reitores aguarda proposta de novo Estatuto:
http://www.diariodigital.pt/news.asp?section_id=61&id_news=370624
(cortesia de Nuno Soares da Silva)
"Interpretação duvidosa do regulamento"
"A Universidade do Minho, através da Comissão Eleitoral que a representa, combinando uma interpretação duvidosa do regulamento eleitoral com um formalismo manifestamente excessivo e inaceitável, confirmou a exclusão das eleições para o Conselho Geral de uma lista concorrente e, ao mesmo tempo, fechou a porta à participação dos mandatários na reunião que efectuou no dia 28."
António Cândido de Oliveira
(excerto de mensagem, datada de Quinta-feira, 29 de Janeiro de 2009 e intitulada Diário de Campanha (33), disponível em Universidade do Minho: Novos Desafios)
António Cândido de Oliveira
(excerto de mensagem, datada de Quinta-feira, 29 de Janeiro de 2009 e intitulada Diário de Campanha (33), disponível em Universidade do Minho: Novos Desafios)
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terça-feira, janeiro 27, 2009
Revista de imprensa: vária
Notícia Jornal da Madeira
Próximo reitor da UMa por concurso internacional:
http://www.jornaldamadeira.pt/not2008.php?Seccao=14&id=114733&data=2009-01-27
-
Notícia Diário de Coimbra
“Comunidade não nos dá o devido crédito porque não conhece o que fazemos”:
http://www.diariocoimbra.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=447&Itemid=135
*
(cortesia de Nuno Soares da Silva)
Próximo reitor da UMa por concurso internacional:
http://www.jornaldamadeira.pt/not2008.php?Seccao=14&id=114733&data=2009-01-27
-
Notícia Diário de Coimbra
“Comunidade não nos dá o devido crédito porque não conhece o que fazemos”:
http://www.diariocoimbra.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=447&Itemid=135
*
(cortesia de Nuno Soares da Silva)
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"Alguns terão dificuldade em cumprimentar-se"
«[...] ficámos, finalmente, a conhecer o endereço do sítio da lista C, candidata às eleições para o Conselho Geral da Instituição, que se apresenta sob o "slogan" para uma universidade com futuro! Porque prezamos a concorrência e o debate sobre os caminhos a trilhar pela Instituição, deixamos de seguida o respectivo endereço; a saber: [...].
Entrando no sítio, aparte a foto de família que o emoldura, e um ou outro primor técnico, fica a escapar-nos a razão da demora na sua divulgação. Obviamente, será preciso descontar a dificuldade de juntar todos aqueles colegas, mesmo porque alguns terão dificuldade em cumprimentar-se.»
*
(reprodução parcial de mensagem, datada de hoje e intitulada Informação sobre a concorrência, disponível em Universidade do Minho: Novos Desafios)
Nota: destaque meu
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segunda-feira, janeiro 26, 2009
Revista de imprensa: diversos, incluíndo um disparate
Artigo JN
Media: Especialistas debatem na Universidade do Porto futuro da Ciência da Informação:
http://jn.sapo.pt/paginainicial/interior.aspx?content_id=1118882
-
Notícia IOL Diário
Ensino Superior: concurso público para escolher reitores:
http://diario.iol.pt/noticia.html?id=1036318&div_id=4071
(cortesia de Nuno Soares da Silva)
Media: Especialistas debatem na Universidade do Porto futuro da Ciência da Informação:
http://jn.sapo.pt/paginainicial/interior.aspx?content_id=1118882
-
Notícia IOL Diário
Ensino Superior: concurso público para escolher reitores:
http://diario.iol.pt/noticia.html?id=1036318&div_id=4071
(cortesia de Nuno Soares da Silva)
domingo, janeiro 25, 2009
O (sub-)mundo académico - II
“O caso a que faço alusão não tem que ver com ninguém que orientei. Trata-se de uma colega cujo trabalho conheço e com quem já trabalhei, a cujas provas assisti, parcialmente. Se fosse um ex-orientando meu ser-me-ia mais fácil intervir e fazer sentir o maior desconforto aos autores da patifaria. Infelizmente, a minha capacidade de intervenção neste caso é marginal.
Já agora, sempre lhe digo que, da casa, foram intervenientes directos […], e indirecto […]. Confirmei a fraca opinião que mantinha sobre eles.”
Já agora, sempre lhe digo que, da casa, foram intervenientes directos […], e indirecto […]. Confirmei a fraca opinião que mantinha sobre eles.”
J. Cadima Ribeiro
*
(reprodução parcial de resposta a interpelação que me chegou por correio electrónico a propósito da entrada em título [O (sub-)mundo académico], datada de 09/01/23, para que conste)
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Cinzentismo e mediocridade
"[...] A confirmar-se essa circunstância mais relevada sai a sua memória num tempo em que na Universidade sobressai o culto do cinzentismo e da mediocridade."
J. C.
(excerto de crónica do autor identificado publicada no jornal Notícias do Minho de 94/12/03, em coluna regular genericamente intitulada “Crónicas de Maldizer”, reproduzida integralmente nesta data em Economia Portuguesa)
J. C.
(excerto de crónica do autor identificado publicada no jornal Notícias do Minho de 94/12/03, em coluna regular genericamente intitulada “Crónicas de Maldizer”, reproduzida integralmente nesta data em Economia Portuguesa)
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Notícias de Portugal
sábado, janeiro 24, 2009
"Coimbra é a 14ª universidade europeia com maior visibilidade e presença na Internet e a 43º do mundo"
Notícia IOL Diário
Universidade de Coimbra é das mais procuradas na Internet:
http://diario.iol.pt/noticia.html?id=1035605&div_id=4069
(cortesia de Nuno Soares da Silva)
Universidade de Coimbra é das mais procuradas na Internet:
http://diario.iol.pt/noticia.html?id=1035605&div_id=4069
(cortesia de Nuno Soares da Silva)
sexta-feira, janeiro 23, 2009
O (sub-)mundo académico
Há cerca de dezena e meia de anos, assisti no salão nobre da Universidade do Minho a uma canalhice protagonizada por um conjunto de professores constituídos em jurí de provas de doutoramento. Não queria acreditar que tal pudesse acontecer na Universidade. Hoje e ontem, voltei a assistir a uma canalhice similar, no mesmo lugar, protagonizada por outros intervenientes. Desta vez, tratou-se de provas públicas de agregação. Não me chocou menos, pese a falta de novidade e os anos de contacto que já levo com o (sub-)mundo académico.
.
(Professor Catedrático do Departamento de Economia da Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho)
"Talvez se pudesse poupar a realização de eleições"
"Tomei ontem conhecimento de que uma lista que se apresenta a eleições entendeu pôr a correr uma “lista” de apoiantes (ver http://www.universidadecidada.blogspot.com/). E se todas fizessem o mesmo? Talvez se pudesse poupar a realização de eleições, tornando tudo muito mais simples."
António Cândido de Oliveira
(excerto de mensagem, datada de Sexta-feira, 23 de Janeiro de 2009 e intitulada Diário de Campanha (38) , disponível em Universidade do Minho: Nonos Desafios)
António Cândido de Oliveira
(excerto de mensagem, datada de Sexta-feira, 23 de Janeiro de 2009 e intitulada Diário de Campanha (38) , disponível em Universidade do Minho: Nonos Desafios)
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Culturas e Posturas,
UMinho
quinta-feira, janeiro 22, 2009
Pressure
"When you start thinking of pressure, it's because you've started to think of failure."
Tommy Lasorda
(citação extraída de SBANC Newsletter, January 20, Issue 551-2009, http://www.sbaer.uca.edu/)
Tommy Lasorda
(citação extraída de SBANC Newsletter, January 20, Issue 551-2009, http://www.sbaer.uca.edu/)
quarta-feira, janeiro 21, 2009
"Parecer do MCTES sobre transição de vínculos"
"[...]
11.ª) A transição para o novo regime de vínculos, carreiras e remunerações far-se-á, indiscutivelmente, somente aquando da entrada em vigor dos estatutos revistos das respectivas carreiras, mantendo-se até lá em vigor as normas que actualmente regem tais carreiras;
12.ª) Entretanto, porém, a partir de 1 de Janeiro de 2009, exclusivamente para efeitos de modalidade de constituição da relação jurídica de emprego público, afigura-se-nos ser de aplicar, pelas razões aduzidas, o regime do contrato de trabalho em funções públicas, com o conteúdo e as características expressamente previstos nos actuais estatutos daqueles corpos especiais (por exemplo, duração, renovação, etc.).
11.ª) A transição para o novo regime de vínculos, carreiras e remunerações far-se-á, indiscutivelmente, somente aquando da entrada em vigor dos estatutos revistos das respectivas carreiras, mantendo-se até lá em vigor as normas que actualmente regem tais carreiras;
12.ª) Entretanto, porém, a partir de 1 de Janeiro de 2009, exclusivamente para efeitos de modalidade de constituição da relação jurídica de emprego público, afigura-se-nos ser de aplicar, pelas razões aduzidas, o regime do contrato de trabalho em funções públicas, com o conteúdo e as características expressamente previstos nos actuais estatutos daqueles corpos especiais (por exemplo, duração, renovação, etc.).
[...]".
(excerto das "Conclusões" de "Parecer do MCTES sobre transição de vínculos", que "O Chefe do Gabinete de Mariano Gago terá entregue à FENPROF em 17 de Janeiro último", difundido por correio electrónico nesta data pelo SNESup)
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Reforma da Administração Pública
terça-feira, janeiro 20, 2009
Implementação de um sistema inovador de Raios-X.
"O portfolio de tecnologias patentadas da Universidade do Minho foi alargado com a concessão de mais uma patente, relativa a uma Matriz de Imagem de Raios-X com guias de luz e sensores de pixel inteligentes, que tem como principais inventores os professores Gerardo Rocha e Senentxu Lanceros-Méndez, dos Departamentos de Electrónica Industrial e Física respectivamente."
(excerto de mensagem que me caiu entretanto na caixa de correio electrónico, proveniente de TecMinho - kto@tecminho.uminho.pt)
(excerto de mensagem que me caiu entretanto na caixa de correio electrónico, proveniente de TecMinho - kto@tecminho.uminho.pt)
segunda-feira, janeiro 19, 2009
Eleições para o Conselho Geral da UMinho: sorteio das listas
Eleições para o Conselho Geral: sorteio das listas
(título de mensagem, datada de Segunda-feira, 19 de Janeiro de 2009, disponível em Universidade do Minho: Novos Desafios)
(título de mensagem, datada de Segunda-feira, 19 de Janeiro de 2009, disponível em Universidade do Minho: Novos Desafios)
domingo, janeiro 18, 2009
"Se calhar [...] ele estava era irritado com a classificação dada pela FCT ao seu Instituto"
"Aliás, D. Policarpo, no seu comício de Casino, também produziu injustas declarações que irritaram a comunidade judaica, a propósito do conflito de Gaza. Se calhar, como patrão-mor da Universidade Católica, ele estava era irritado com a classificação dada pela FCT ao seu Instituto de Estudos Políticos. Felizmente que uma universidade norte-americana já reconheceu o mérito da instituição, coisa que, sem ironia, também subscrevemos, até por causa do casamento misto de ideias protestantes e católicas que está na sua base ecuménica liberal, mesmo que os teóricos católicos não o notem, depois dos sucessivos afastamentos a que foram sujeitos os melhores pensadores políticos lusitanos e neotomistas que ainda pensam pela própria cabeça e de acordo com a autonomia do pensamento português sobre a matéria."
José Adelino Maltez
(excerto de mensagem, datada de 09/01/17 e intitulada "Os novos alves dos reis e a impossibilidade técnica do 28 de Maio", disponível em Sobre o tempo que passa)
José Adelino Maltez
(excerto de mensagem, datada de 09/01/17 e intitulada "Os novos alves dos reis e a impossibilidade técnica do 28 de Maio", disponível em Sobre o tempo que passa)
sexta-feira, janeiro 16, 2009
"Será que o reitor se vai demitir?"
Dúvidas no início de mais um ano
(título de mensagem, datada de 15 de Janeiro de 2009, disponível em Empreender)
(título de mensagem, datada de 15 de Janeiro de 2009, disponível em Empreender)
A Economia já não é o que era!
1. A minha unidade de investigação (NIPE) mantém a prática de organizar regularmente seminários onde gente da casa ou convidados das mais diversas universidades, portuguesas ou não, têm a oportunidade de fazer breves apresentações dos resultados da investigação que têm em curso e recolher dos comentários aí recebidos uma primeira avaliação da maturidade da reflexão mantida e dos textos que prepararam. No seminário mais recente esteve um jovem da própria unidade, que é também colaborador do Banco Central Europeu, e que, enquadrando o tema que escolheu, se referiu a um seminário semelhante, ocorrido numa universidade estrangeira de renome, no ano de 2006. O aspecto mais saliente do referido evento foi que o animador da sessão, referindo-se à situação económica e financeira vivida pelos Estados Unidos antecipou a respectiva “falência” a prazo mais ou menos curto. Não é esse, no entanto, o aspecto a que quero referir-me mas, antes, à intervenção crítica feita de seguida por um outro eminente académico presente na sessão, que proclamou a fragilidade da análise de situação que era feita por não se sustentar em qualquer modelo de natureza quantitativa. Na sessão, para apoiar os seus argumentos, o analista não fizera uso de qualquer instrumento econométrico ou afim.
2. O caso que se invoca fez-me lembrar uma conversa que mantive há bastantes anos com o orientador científico da minha tese de doutoramento sobre o que é o método científico, tendo ambos concordado que este não se confundia com a formalização matemática dos modelos económicos, se bem que esta seja amiúde bastante útil, até pela economia de linguagem que permite. Curiosamente, nas provas públicas a que me sujeitei não me libertei de ser criticado por um dos arguentes por usar uma linguagem escrita que fazia apelo a alguma beleza formal (literária), inconveniente por, supostamente, ser pouco própria para ser usada numa tese de Economia. Deduzi que o(a) interpelante considerava que bom economista é aquele que lida com rudeza com as palavras, tratando-as como se de pedregulhos se tratasse. Alternativamente, deveria abdicar de usar palavras e expressar-se alinhando fórmulas matemáticas umas atrás das outras, como vi feito por um colega de Lisboa numa sessão de apresentação de projectos de investigação candidatos a financiamento do organismo público específico existente. Na altura (e talvez ainda hoje), essa era via garantida para assegurar o financiamento do respectivo projecto.
3. A segunda lembrança que o dito caso me trouxe é muito mais recente e leva-me a um texto de opinião que li e revi, escrito por um dos meus filhos, José Pedro Cadima, de 19 anos, e que ele intitulou “Uma Caricatura”. Nesse texto, reporta-se precisamente à crise financeira e económica que atravessamos. Abre-o com a afirmação de que a presente crise lhe faz lembrar o 11 de Setembro. A analogia decorre-lhe de nos meses seguintes aos acontecimentos terroristas terem sido publicitadas várias situações que documentavam várias falhas de informação nas mais diversas agências de segurança Norte-Americanas, quer dizer, todas elas tinham tido algum tipo de pista quanto à existência de planos terroristas mas consideradas isoladamente essas pistas não levavam a lado nenhum e, portanto, não permitiram prevenir os trágicos acontecimentos da data invocada. Similarmente, caricaturando o contexto económico que levou à presente crise, ele propõe o seguinte diálogo entre dois economistas, num encontro no café:
“- Olá Economista! Como te têm estado a correr as coisas?
- Têm estado muito bem, pá! Fizemos mais uns fundos hipotecários de alto risco e os investidores já se atiraram todos a eles!
- Hei! Isso é cá uma sorte! Lá na sucursal, estamos numa enorme encruzilhada. Então, não é que os tipos do crédito de alto risco nos pararam de pagar os empréstimos para a casa?”
- Com os diabos, isso está mesmo mau para os teus lados!
Por fim, abrindo a boca surpreendidos com aquela evidente ligação, um dos dois dizia:
- Espera lá!”
O articulista remata este diálogo ficcionado da seguinte forma: “a verdade é que este tipo de conversa entre dois economistas seria impossível pois, como toda a gente tem conhecimento, dois economistas quando se encontram só falam de futebol.”
4. Sem sombra de dúvida que a Economia já não é o que era! Que o digam os analistas encartados e os “Compromissos Portugal” da nossa praça, que ainda não há muitos meses proclamavam as virtudes dos mercados desregulados e reclamavam menos Estado. Que o digam José Sócrates e Fernando Teixeira dos Santos, que ainda há bem poucos meses não viam à sua frente senão o défice do orçamento de Estado, aparte as várias eleições marcadas para o ano de 2009.
2. O caso que se invoca fez-me lembrar uma conversa que mantive há bastantes anos com o orientador científico da minha tese de doutoramento sobre o que é o método científico, tendo ambos concordado que este não se confundia com a formalização matemática dos modelos económicos, se bem que esta seja amiúde bastante útil, até pela economia de linguagem que permite. Curiosamente, nas provas públicas a que me sujeitei não me libertei de ser criticado por um dos arguentes por usar uma linguagem escrita que fazia apelo a alguma beleza formal (literária), inconveniente por, supostamente, ser pouco própria para ser usada numa tese de Economia. Deduzi que o(a) interpelante considerava que bom economista é aquele que lida com rudeza com as palavras, tratando-as como se de pedregulhos se tratasse. Alternativamente, deveria abdicar de usar palavras e expressar-se alinhando fórmulas matemáticas umas atrás das outras, como vi feito por um colega de Lisboa numa sessão de apresentação de projectos de investigação candidatos a financiamento do organismo público específico existente. Na altura (e talvez ainda hoje), essa era via garantida para assegurar o financiamento do respectivo projecto.
3. A segunda lembrança que o dito caso me trouxe é muito mais recente e leva-me a um texto de opinião que li e revi, escrito por um dos meus filhos, José Pedro Cadima, de 19 anos, e que ele intitulou “Uma Caricatura”. Nesse texto, reporta-se precisamente à crise financeira e económica que atravessamos. Abre-o com a afirmação de que a presente crise lhe faz lembrar o 11 de Setembro. A analogia decorre-lhe de nos meses seguintes aos acontecimentos terroristas terem sido publicitadas várias situações que documentavam várias falhas de informação nas mais diversas agências de segurança Norte-Americanas, quer dizer, todas elas tinham tido algum tipo de pista quanto à existência de planos terroristas mas consideradas isoladamente essas pistas não levavam a lado nenhum e, portanto, não permitiram prevenir os trágicos acontecimentos da data invocada. Similarmente, caricaturando o contexto económico que levou à presente crise, ele propõe o seguinte diálogo entre dois economistas, num encontro no café:
“- Olá Economista! Como te têm estado a correr as coisas?
- Têm estado muito bem, pá! Fizemos mais uns fundos hipotecários de alto risco e os investidores já se atiraram todos a eles!
- Hei! Isso é cá uma sorte! Lá na sucursal, estamos numa enorme encruzilhada. Então, não é que os tipos do crédito de alto risco nos pararam de pagar os empréstimos para a casa?”
- Com os diabos, isso está mesmo mau para os teus lados!
Por fim, abrindo a boca surpreendidos com aquela evidente ligação, um dos dois dizia:
- Espera lá!”
O articulista remata este diálogo ficcionado da seguinte forma: “a verdade é que este tipo de conversa entre dois economistas seria impossível pois, como toda a gente tem conhecimento, dois economistas quando se encontram só falam de futebol.”
4. Sem sombra de dúvida que a Economia já não é o que era! Que o digam os analistas encartados e os “Compromissos Portugal” da nossa praça, que ainda não há muitos meses proclamavam as virtudes dos mercados desregulados e reclamavam menos Estado. Que o digam José Sócrates e Fernando Teixeira dos Santos, que ainda há bem poucos meses não viam à sua frente senão o défice do orçamento de Estado, aparte as várias eleições marcadas para o ano de 2009.
J. Cadima Ribeiro
(artigo de opinião publicado na edição de ontem do Jornal de Leiria)
Novo presidente da Federação Académica do Porto
Artigo JN
Futuro do país joga-se no Ensino Superior:
http://jn.sapo.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?distrito=porto&concelho=porto&option=interior&content_id=1071938
(cortesia de Nuno Soares da Silva)
Futuro do país joga-se no Ensino Superior:
http://jn.sapo.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?distrito=porto&concelho=porto&option=interior&content_id=1071938
(cortesia de Nuno Soares da Silva)
quinta-feira, janeiro 15, 2009
Dos títulos enganosos ao casaco (de peles?) do ministro
Notícia Correio da Manhã
Mulher de ministro atacada em casa:
http://www.correiodamanha.pt/noticia.aspx?channelid=00000181-0000-0000-0000-000000000181&contentid=76C1EFB7-3180-4F6A-A9CF-74D8D1FDF9F8
(cortesia de Nuno Soares da Silva)
Mulher de ministro atacada em casa:
http://www.correiodamanha.pt/noticia.aspx?channelid=00000181-0000-0000-0000-000000000181&contentid=76C1EFB7-3180-4F6A-A9CF-74D8D1FDF9F8
(cortesia de Nuno Soares da Silva)
Elevator to success
"There is no elevator to success. You have to take the stairs."
[Author Unknown]
(citação extraída de SBANC Newsletter, January 13, Issue 550-2009, http://www.sbaer.uca.edu/)
quarta-feira, janeiro 14, 2009
O ideal de uma universidade alicerçada na ´integridade académica`
"O Movimento ´UMinho: Novos Desafios, Novos Rumos`, orienta-se pelo ideal de uma universidade alicerçada na integridade académica, entendida como comprometimento com os seguintes valores fundamentais: Honestidade, Confiança, Transparência, Respeito e Responsabilidade. Deste conjunto de valores derivam princípios orientadores da conduta pessoal e colectiva, congruentes com a nobre missão da universidade."
*
(excerto de mensagem de correio electrónico ontem distribuída universalmente na rede electrónica da UMinho, assinada por um grupo de professores e investigadores que corporiza o movimento que se apresenta a eleições para os orgãos de governo da Instituição sob a mencionada sigla)
-
Obs: segundo todas as informações que me chegaram até ao momento, a mensagem em causa não circulou na rede específica da Escola de Engenharia. A confirmar-se essa situação, tenho (temos) que questionar porque terá sido. Há acasos, nestas coisas?
terça-feira, janeiro 13, 2009
Ataques pirata: notícia de expressões de solidariedade
“Eu tenho como princípio na vida nunca subestimar os meus inimigos, e por isso gostava de saber quem são estas criaturas que tanto ódio nos têm […] como diz o Sérgio Godinho 'já vivi infernos bem piores do que este'”
-
“Entendo como muito grave que o moderador das listas de e-mail da UM tenha deixado passar esta, e as anteriores, mensagens. Há claramente o intuito de denegrir a sua imagem”
-
"[…] deveria ser requerido à UM (talvez ao Reitor, como mais alta instância de poder executivo), que seja feita uma averiguação urgente sobre o porquê de estas mensagens caluniosas terem passado o ´filtro`. Os docentes e colaboradores da UM não podem ver as suas caixas de e-mail receber calúnias anónimas desta natureza”
-
“Vejo que está muito acesa a campanha para o CG!”
-
“Não tendo recebido o último e-mail do ´basta`, fiquei surpreendido com a resposta do Cadima. No entanto compreendo-a e vai muito no sentido daquilo que eu tinha sugerido como uma resposta”
*
(excertos de mensagens de correio electrónico ontem recebidas na sequência do “incidente” a que me refiro na mensagem que aparece abaixo neste “jornal de parede”)
-
“Entendo como muito grave que o moderador das listas de e-mail da UM tenha deixado passar esta, e as anteriores, mensagens. Há claramente o intuito de denegrir a sua imagem”
-
"[…] deveria ser requerido à UM (talvez ao Reitor, como mais alta instância de poder executivo), que seja feita uma averiguação urgente sobre o porquê de estas mensagens caluniosas terem passado o ´filtro`. Os docentes e colaboradores da UM não podem ver as suas caixas de e-mail receber calúnias anónimas desta natureza”
-
“Vejo que está muito acesa a campanha para o CG!”
-
“Não tendo recebido o último e-mail do ´basta`, fiquei surpreendido com a resposta do Cadima. No entanto compreendo-a e vai muito no sentido daquilo que eu tinha sugerido como uma resposta”
*
(excertos de mensagens de correio electrónico ontem recebidas na sequência do “incidente” a que me refiro na mensagem que aparece abaixo neste “jornal de parede”)
segunda-feira, janeiro 12, 2009
Ataques pirata: segunda investida
«Caros(as) colegas,
Não era minha intenção invadir-vos as caixas de correio com matéria desta natureza. Face à insistência do ataque que me é dirigido, tenho, no entanto, que o fazer, publicitando mensagem que inseri no meu blogue pessoal na sequência do primeiro ataque. Reproduzo esse texto e convido todos a consultarem-no no local de inserção original para julgarem por si a qualidade da informação que aí divulgo e a oportunidade dos temas debatidos, no seu próprio contexto e momento.
Peço desculpa por vos incomodar. Prometo voltar a fazê-lo apenas em situação limite. Notem o seguinte: os meus textos são sempre assinados, ao contrário das mensagens que agora estão a ser distribuídas.
Reproduzo de seguida a mensagem a que faço referência:
*
"Quinta-feira, Janeiro 08, 2009 (http://universidadealternativa.blogspot.com/)
Ataques pirata
Um título: Semanário das Leiras
Um endereço de correio electrónico forjado: [sdjepbbb1@googlemail.com]
Uma data: qua 7/1/2009 22:49
Três mensagens
:i) Assunto: É lamentável ...
ii) Assunto: Hercules está vivo e é português
iii) Assunto: Casos como este estão a chover na UMinho
Assim se constrói um ataque pirata a que fui sujeito ontem, usando a rede electrónica da UMinho e que foi o primeiro a que estive sujeito desde há muitos meses. Por outra via, hoje já emergiram sequelas desse primeiro ataque, visando-me pessoalmente mas, porventura, visando mais longe. No rescaldo do que se passou, ocorre-me logo uma primeira pergunta:
porque é que os “filtros” electrónicos não funcionaram ontem, sabido quão eficientes são a filtrar tanta informação útil?
E, depois da primeira pergunta, não pode deixar de surgir uma segunda:
porquê ontem?
Neste caso, tenho resposta, que é: ontem surgiu num jornal de Braga um artigo que se referia a uma candidatura aos órgãos de governo da Universidade do Minho a que o meu nome aparece associado, uma candidatura para questionar o “establishement” e que aposta em abalar a paz dos mortos em que se transformou a academia minhota [Revista de imprensa: ecos de uma campanha eleitoral (quase) a começar].
Não, não foi por acaso que os piratas deram sinais de vida ontem. Não sei se era Lua nova mas julgo que para estes piratas isso não faz diferença. É a vida, o vislumbrar de sinais de vida na academia que os inquieta.
J. Cadima Ribeiro"
*
Como última nota, sublinho a igualdade de procedimentos que viabilizou esta e as mensagens que antes nos chegaram.
Cordiais cumprimentos,
J. Cadima Ribeiro»
-
(reprodução integral de mensagem que fiz distribuir universalmente na rede da UMinho, de resposta a outra (anónima) antes divulgada na mesma sede, intitulada "BASTA DE INSULTOS, AMEAÇAS E PERSEGUIÇÃO NA UNIVERSIDADE")
domingo, janeiro 11, 2009
"Se eu não perder tempo a ler algumas publicações, passarei muito melhor"
Enxertos e engenharias jornalísticas
(título de mensagem, datada de Sábado, 10 de Janeiro de 2009, disponível em Polikê?)
(título de mensagem, datada de Sábado, 10 de Janeiro de 2009, disponível em Polikê?)
sexta-feira, janeiro 09, 2009
Presidente do Conselho Geral do Politécnico de Beja
Notícia Correio do Alentejo
Ramôa eleito presidente do Conselho Geral do Politécnico de Beja:
http://www.correioalentejo.com/index.php?diaria=2852
(cortesia de Nuno Soares da Silva)
Ramôa eleito presidente do Conselho Geral do Politécnico de Beja:
http://www.correioalentejo.com/index.php?diaria=2852
(cortesia de Nuno Soares da Silva)
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Notícia,
Reforma do Ensino Superior
Neve
“[…]
Já reparaste que está a nevar lá fora? É tímida, a neve, mas desde, pelo menos, as 8h20m que está a nevar…
[…]”
Já reparaste que está a nevar lá fora? É tímida, a neve, mas desde, pelo menos, as 8h20m que está a nevar…
[…]”
-
“ […]
É verdade. Vejo-a cair da janela do meu gabinete. Há muito tempo que o campus não estava tão bonito e não havia no ar tanta alegria.
[…]”
“ […]
É verdade. Vejo-a cair da janela do meu gabinete. Há muito tempo que o campus não estava tão bonito e não havia no ar tanta alegria.
[…]”
*
(excertos de mensagens de correio electrónico de há minutos)
quinta-feira, janeiro 08, 2009
Ataques pirata
Um título: Semanário das Leiras
Um endereço de correio electrónico forjado: [sdjepbbb1@googlemail.com]
Uma data: qua 7/1/2009 22:49
Três mensagens:
i) Assunto: É lamentável ...
ii) Assunto: Hercules está vivo e é português
iii) Assunto: Casos como este estão a chover na UMinho
Assim se constrói um ataque pirata a que fui sujeito ontem, usando a rede electrónica da UMinho e que foi o primeiro a que estive sujeito desde há muitos meses. Por outra via, hoje já emergiram sequelas desse primeiro ataque, visando-me pessoalmente mas, porventura, visando mais longe. No rescaldo do que se passou, ocorre-me logo uma primeira pergunta:
porque é que os “filtros” electrónicos não funcionaram ontem, sabido quão eficientes são a filtrar tanta informação útil?
E, depois da primeira pergunta, não pode deixar de surgir uma segunda:
porquê ontem?
Neste caso, tenho resposta, que é: ontem surgiu num jornal de Braga um artigo que se referia a uma candidatura aos órgãos de governo da Universidade do Minho a que o meu nome aparece associado, uma candidatura para questionar o “establishement” e que aposta em abalar a paz dos mortos em que se transformou a academia minhota [Revista de imprensa: ecos de uma campanha eleitoral (quase) a começar].
Não, não foi por acaso que os piratas deram sinais de vida ontem. Não sei se era Lua nova mas julgo que para estes piratas isso não faz diferença. É a vida, o vislumbrar de sinais de vida na academia que os inquieta.
J. Cadima Ribeiro
Um endereço de correio electrónico forjado: [sdjepbbb1@googlemail.com]
Uma data: qua 7/1/2009 22:49
Três mensagens:
i) Assunto: É lamentável ...
ii) Assunto: Hercules está vivo e é português
iii) Assunto: Casos como este estão a chover na UMinho
Assim se constrói um ataque pirata a que fui sujeito ontem, usando a rede electrónica da UMinho e que foi o primeiro a que estive sujeito desde há muitos meses. Por outra via, hoje já emergiram sequelas desse primeiro ataque, visando-me pessoalmente mas, porventura, visando mais longe. No rescaldo do que se passou, ocorre-me logo uma primeira pergunta:
porque é que os “filtros” electrónicos não funcionaram ontem, sabido quão eficientes são a filtrar tanta informação útil?
E, depois da primeira pergunta, não pode deixar de surgir uma segunda:
porquê ontem?
Neste caso, tenho resposta, que é: ontem surgiu num jornal de Braga um artigo que se referia a uma candidatura aos órgãos de governo da Universidade do Minho a que o meu nome aparece associado, uma candidatura para questionar o “establishement” e que aposta em abalar a paz dos mortos em que se transformou a academia minhota [Revista de imprensa: ecos de uma campanha eleitoral (quase) a começar].
Não, não foi por acaso que os piratas deram sinais de vida ontem. Não sei se era Lua nova mas julgo que para estes piratas isso não faz diferença. É a vida, o vislumbrar de sinais de vida na academia que os inquieta.
J. Cadima Ribeiro
Revista de imprensa: o que se vai noticiando por aí
Notícia Correio da Manhã
Universitários de Coimbra gastam 5 mil euros por ano:
http://www.correiodamanha.pt/noticia.aspx?channelid=ED40E6C1-FF04-4FB3-A203-5B4BE438007E&contentid=FA1178FD-2120-4423-915D-85DA170F018E
-
Notícia Correio da Manhã
Fundações fiscalizadas:
http://www.correiodamanha.pt/noticia.aspx?channelid=ED40E6C1-FF04-4FB3-A203-5B4BE438007E&contentid=68459AB3-0C4B-4AC1-8964-3A2F3FB20D4A
-
Notícia Correio da Manhã
Universidades: Vínculos alterados:
http://www.correiodamanha.pt/noticia.aspx?channelid=ED40E6C1-FF04-4FB3-A203-5B4BE438007E&contentid=E49D5063-B6B1-4F22-8BB0-CF69229B5D75
-
Artigo JN
Açores: Trabalhadores queixam-se de salários em atraso em obra na universidade:
http://jn.sapo.pt/paginainicial/interior.aspx?content_id=1067717
-
Notícia Diário Digital
Estudar na Universidade custa mais de cinco mil euros/ano:
http://www.diariodigital.pt/news.asp?section_id=61&id_news=366677
(cortesia de Nuno Soares da Silva)
Universitários de Coimbra gastam 5 mil euros por ano:
http://www.correiodamanha.pt/noticia.aspx?channelid=ED40E6C1-FF04-4FB3-A203-5B4BE438007E&contentid=FA1178FD-2120-4423-915D-85DA170F018E
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Notícia Correio da Manhã
Fundações fiscalizadas:
http://www.correiodamanha.pt/noticia.aspx?channelid=ED40E6C1-FF04-4FB3-A203-5B4BE438007E&contentid=68459AB3-0C4B-4AC1-8964-3A2F3FB20D4A
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Notícia Correio da Manhã
Universidades: Vínculos alterados:
http://www.correiodamanha.pt/noticia.aspx?channelid=ED40E6C1-FF04-4FB3-A203-5B4BE438007E&contentid=E49D5063-B6B1-4F22-8BB0-CF69229B5D75
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Artigo JN
Açores: Trabalhadores queixam-se de salários em atraso em obra na universidade:
http://jn.sapo.pt/paginainicial/interior.aspx?content_id=1067717
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Notícia Diário Digital
Estudar na Universidade custa mais de cinco mil euros/ano:
http://www.diariodigital.pt/news.asp?section_id=61&id_news=366677
(cortesia de Nuno Soares da Silva)
quarta-feira, janeiro 07, 2009
Revista de imprensa: ecos de uma campanha eleitoral (quase) a começar
Eleições na UM põem comunidade académica ao rubro
[A Universidade do Minho começa o ano na expectativa de um animado processo eleitoral para os novos ó...]
(título de notícia e destaque disponível na versão electrónica do Diário do Minho de hoje)
*
Comentário: estes jornalistas são uns exagerados!
[A Universidade do Minho começa o ano na expectativa de um animado processo eleitoral para os novos ó...]
(título de notícia e destaque disponível na versão electrónica do Diário do Minho de hoje)
*
Comentário: estes jornalistas são uns exagerados!
A FCT "não paga há dois anos uma dívida de 1,2 milhões de euros"
“Como pode a Fundação para a Ciência e Tecnologia proceder com rigor e transparência à avaliação das Unidades de Investigação dada a conhecer recentemente quando é responsável pela menor qualidade do funcionamento dessas unidades de investigação ao não disponibilizar as verbas a que está vinculada e ao pôr, por isso, em causa, o trabalho de investigação?”
(excerto de requerimento formulado pela Deputada Luísa Mesquita, ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, na Assembleia da República, em 19 de Dezembro de 2008, sobre "Verbas em dívida da Fundação para a Ciência e Tecnologia questionam trabalho dos Bolseiros e das Unidades de Investigação")
*
Comentário: quem lhes ouve a conversa não é capaz de inferir sobre a classe de vendedores de banha da cobra com que lidamos, não é verdade?
(excerto de requerimento formulado pela Deputada Luísa Mesquita, ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, na Assembleia da República, em 19 de Dezembro de 2008, sobre "Verbas em dívida da Fundação para a Ciência e Tecnologia questionam trabalho dos Bolseiros e das Unidades de Investigação")
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Comentário: quem lhes ouve a conversa não é capaz de inferir sobre a classe de vendedores de banha da cobra com que lidamos, não é verdade?
terça-feira, janeiro 06, 2009
Personalidades co-optadas para o Conselho Geral do IPLeiria
"Fernando Costa, enquanto presidente da Câmara das Caldas, um do municípios em que está instalada uma unidade do Instituto Politécnico de Leiria (IPL), foi um dos nomes convidados a integrar o seu Conselho Geral, tal com aconteceu com outros autarcas de Leiria e de Peniche.À semelhança do edil, mais nove personalidades externas vão integrar o novo órgão, entre eles, António José Correia (presidente da Câmara de Peniche), Fernando Santo (bastonário da Ordem dos Engenheiros), Gualberto Teixeira (Banco Santander Totta), Isabel Damasceno (presidente da Câmara de Leiria), Jorge Arroteia (professor jubiliado da Universidade de Aveiro), Paiva de Carvalho (Governador Civil de Leiria), José Ribeiro Vieira (presidente da Adlei e empresário), Paulo Henriques (director do Museu Nacional de Arte Antiga) e Pedro Faria (presidente do Nerlei)."
*
(excerto de notícia do jornal Gazeta das Caldas, datada de 09/01/02 e intitulada "Fernando Costa deve integrar o Conselho Geral do IPL", disponível na integra em: http://www.gazetacaldas.com/Desenvol.asp?NID=24469)
Etiquetas:
Reforma do Ensino Superior
segunda-feira, janeiro 05, 2009
A avaliação da Fundação para a Ciência e a Tecnologia aos centros de investigação
«Há mais queixas por causa da avaliação da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT). Desta vez, é o grupo de investigadores da área científica das Ciências e Políticas da Educação. O documento que critica o processo e pede uma reavaliação foi assinado por 12 dos 15 centros de investigação que existem no país nesta área e já foi entregue à FCT e ao Ministro da Ciência Tecnologia e Ensino Superior.
[...]
Especificamente sobre a área a que se dedicam, os investigadores falam ainda numa “desarticulação profunda entre os referenciais adoptados no processo da avaliação e as características da investigação nas Ciências e Políticas da Educação” e criticam o “processo de avaliação descontextualizado, que ignora a importância da pertinência social da actividade de investigação no domínio da educação, agrava particularmente os efeitos perversos gerais que resultam da aplicação às Ciências e Políticas da Educação, dos critérios e procedimentos adequados às chamadas ciências “duras””. O documento enviado à FCT nota ainda que “a análise indicia a utilização de parâmetros implícitos que exprimem uma visão redutora da actividade científica, tendencialmente limitada à publicação de artigos em revistas de língua inglesa”, concluindo que “a qualidade da produção científica escrita não foi sujeita a qualquer processo de avaliação substantiva quanto ao seu mérito”.»
(excertos de Notícia PÚBLICO - Última Hora, datada de hoje e intitulada "Investigadores de Ciências da Educação pedem nova avaliação")
[cortesia de Nuno Soares da Silva]
Etiquetas:
Culturas e Posturas,
Investigação
domingo, janeiro 04, 2009
"Eleições para Órgãos da Universidade - Novos Desafios, Novos Rumos"
"Caros(as) Colegas
Professores(as) e Investigadores(as) da Universidade do Minho:
Ao longo do ano agora acabado de surgir, certamente receberá milhares de mensagens enviadas por este canal, as quais receberão diversos tratamentos. Cremos que a mensagem que segue merecerá a sua melhor atenção. Porque tem a ver com a nossa Universidade.
Saudações Académicas
do movimento 'Novos Desafios, Novos Rumos'
NOVOS DESAFIOS, NOVOS RUMOS
A vida é feita de desafios e o olhar é feito de rumos. Por isso, lhe dirigimos este documento, na expectativa de que em si encontre leitor sensível aos grandes desafios da nossa universidade.
O grupo de professores e investigadores que se apresenta à Universidade do Minho com vista às eleições para o Conselho Geral e para o Senado Académico, acredita ser movido por genuíno interesse no sucesso da nossa organização e animado por convicto olhar sobre a realidade da nossa casa.
Inspiramos este anúncio na sábia proposta de Saramago: “Se puderes olhar, vê. Se puderes ver, repara”. O que lhe queremos propor são, assim o desejamos, formas de ver que permitam identificar riscos e oportunidades reveladas em velhos e novos desafios que exigem mais ousados rumos. Porque acreditamos que no desafio está o ganho e que ignorar desafios é comprometer o futuro.
Este grupo não aparece agora, ele tem já uma história. Muitos de nós acompanhámos os trabalhos da Assembleia Estatutária da UM e promovemos ou participámos em debates sobre a situação da Universidade em geral e os seus reflexos na UM. O que nos uniu foi a preocupação em potenciar a nossa universidade e em desbravar caminhos que reforcem a sua capacidade de investigação e formação e, ao mesmo tempo, que sustentem a sua autonomia e ancorem a realização da sua comprometida responsabilidade social.
Este movimento de reflexão que anima a ideia de universidade que aqui se anuncia está aberto a quem quiser partilhar a análise de desafios e a equacionação de rumos. Adopta programa de acção que será posto à discussão e aberto a contribuições que o possam enriquecer. Convicto da generosidade e da utilidade das suas ideias, apresentar-se-á a eleições para o Conselho Geral e para o Senado Académico da nossa Universidade.
O nosso desafio é redescobrir os sentidos de palavras gastas por vazio uso e, nos renovados sentidos sobre a realidade, alargar os limites do desafio para neles plantar ideias claras sobre o nosso destino comum, encontrar o rumo colectivo que torne o distante próximo e o impossível realizado.
Queremos marcar encontro com o futuro por si participado.
Queremos ouvir todos aqueles que querem fazer da Universidade em geral e da Universidade do Minho em particular um lugar de procura da excelência num ambiente de profundo respeito pelas pessoas, de pesquisa de rumos ambiciosos que permitam realizar o futuro da academia e sustentar o desenvolvimento do país.
Se este enunciado toca o seu olhar, então já nos encontrámos no modo de ver. E, quem sabe, também nos poderemos encontrar no modo de fazer.
Saudações académicas e votos de Bom Ano Novo
António Cândido de Oliveira
Carlos Alberto C. M. Couto
Carolina Machado
Fernando Sousa Castro
Ivo Domingues
Jaime Rocha Gomes
Joaquim Gomes Sá
Joaquim José S. Esteves Neves
José Alberto Gomes Precioso
José Cadima Ribeiro
José Manuel Vieira
Maria Clara Costa Oliveira
Maria Eduarda Coquet
Nuno Pinto Oliveira
Rui António Ramos
Vasco Eiriz Sousa"
(reprodução integral de texto distribuído universalmente na rede electrónica da UMinho nesta data, com a autoria que se identifica)
Professores(as) e Investigadores(as) da Universidade do Minho:
Ao longo do ano agora acabado de surgir, certamente receberá milhares de mensagens enviadas por este canal, as quais receberão diversos tratamentos. Cremos que a mensagem que segue merecerá a sua melhor atenção. Porque tem a ver com a nossa Universidade.
Saudações Académicas
do movimento 'Novos Desafios, Novos Rumos'
NOVOS DESAFIOS, NOVOS RUMOS
A vida é feita de desafios e o olhar é feito de rumos. Por isso, lhe dirigimos este documento, na expectativa de que em si encontre leitor sensível aos grandes desafios da nossa universidade.
O grupo de professores e investigadores que se apresenta à Universidade do Minho com vista às eleições para o Conselho Geral e para o Senado Académico, acredita ser movido por genuíno interesse no sucesso da nossa organização e animado por convicto olhar sobre a realidade da nossa casa.
Inspiramos este anúncio na sábia proposta de Saramago: “Se puderes olhar, vê. Se puderes ver, repara”. O que lhe queremos propor são, assim o desejamos, formas de ver que permitam identificar riscos e oportunidades reveladas em velhos e novos desafios que exigem mais ousados rumos. Porque acreditamos que no desafio está o ganho e que ignorar desafios é comprometer o futuro.
Este grupo não aparece agora, ele tem já uma história. Muitos de nós acompanhámos os trabalhos da Assembleia Estatutária da UM e promovemos ou participámos em debates sobre a situação da Universidade em geral e os seus reflexos na UM. O que nos uniu foi a preocupação em potenciar a nossa universidade e em desbravar caminhos que reforcem a sua capacidade de investigação e formação e, ao mesmo tempo, que sustentem a sua autonomia e ancorem a realização da sua comprometida responsabilidade social.
Este movimento de reflexão que anima a ideia de universidade que aqui se anuncia está aberto a quem quiser partilhar a análise de desafios e a equacionação de rumos. Adopta programa de acção que será posto à discussão e aberto a contribuições que o possam enriquecer. Convicto da generosidade e da utilidade das suas ideias, apresentar-se-á a eleições para o Conselho Geral e para o Senado Académico da nossa Universidade.
O nosso desafio é redescobrir os sentidos de palavras gastas por vazio uso e, nos renovados sentidos sobre a realidade, alargar os limites do desafio para neles plantar ideias claras sobre o nosso destino comum, encontrar o rumo colectivo que torne o distante próximo e o impossível realizado.
Queremos marcar encontro com o futuro por si participado.
Queremos ouvir todos aqueles que querem fazer da Universidade em geral e da Universidade do Minho em particular um lugar de procura da excelência num ambiente de profundo respeito pelas pessoas, de pesquisa de rumos ambiciosos que permitam realizar o futuro da academia e sustentar o desenvolvimento do país.
Se este enunciado toca o seu olhar, então já nos encontrámos no modo de ver. E, quem sabe, também nos poderemos encontrar no modo de fazer.
Saudações académicas e votos de Bom Ano Novo
António Cândido de Oliveira
Carlos Alberto C. M. Couto
Carolina Machado
Fernando Sousa Castro
Ivo Domingues
Jaime Rocha Gomes
Joaquim Gomes Sá
Joaquim José S. Esteves Neves
José Alberto Gomes Precioso
José Cadima Ribeiro
José Manuel Vieira
Maria Clara Costa Oliveira
Maria Eduarda Coquet
Nuno Pinto Oliveira
Rui António Ramos
Vasco Eiriz Sousa"
(reprodução integral de texto distribuído universalmente na rede electrónica da UMinho nesta data, com a autoria que se identifica)
“Revisitar o passado”
“Hoje gostava de vos propor um exercício: nada mais nada menos que recuperar algumas passagens de uma crónica de há um ano, sujeita às necessárias actualizações. Vamos então ver como resulta:
«O grande evento político do fim de ano de 1995 foi a notícia/especulação sobre o abandono da vida política por parte do Prof. Cavaco Silva, ex-primeiro ministro de Portugal e ex-presidente do PSD. Rivalizou esta notícia com a enxurrada de asneiras que levaram o governo do Engº. António Guterres, recém-empossado, a abrir algumas portagens de auto-estrada nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto. Felizmente, o ministro foi substituído e reina a esperança que o Sol volte a brilhar.
Na primeira ocasião que me falaram disso (do abandono da vida política por parte de Cavaco Silva, quero dizer), a minha reacção foi de descrédito. Afinal o homem também já tinha prometido isso faz um ano, e foi o que se viu. Todavia, passado o impacto dos primeiros momentos, convenci-me que não seria desadequado aproveitar o ensejo para lhe reafirmar um pedido já feito há algum tempo para que se retire, de facto. Isto é, se lhe assistem dúvidas, mande-as às malvas e volte mesmo à sua Universidade.
Não é que eu pense que a sua Universidade (a Nova, de Lisboa) tenha muito a ganhar com isso, mas cada instituição tem os professores, e os alunos, que merece, tal qual os países têm os políticos que merecem.
Indo entretanto ao que realmente importa, e não sendo questão de fazer aqui enumeração exaustiva, passo a indicar de seguida duas razões que me levam a recomendar ao doutor Cavaco Silva o seu abandono definitivo da cena política:
1º) Para mostrar o seu profundo sentido cristão de vida, dando oportunidade a outros de mostrarem, também, o seu valor e, porventura, governarem-se;
2º) Para mostrar apreço pelo trabalho e levar os jovens, e os seus admiradores em geral, a libertarem-se de uma cultura de dependência do orçamento do Estado e dos fundos financeiros europeus.
É bom que fique bem presente junto dos jovens que o trabalho é fonte de acesso a bens e serviços e factor de realização pessoal. Acresce que, na própria medida em que o próprio Prof. Cavaco Silva labutou tanto para a actual situação de trabalho mal pago vigente para os professores universitários, ele tem oportunidade de, duplamente, dar mostra de sentido cristão de vida: i) ao deixar espaço para outros; e ii) ao dar expressão explícita de desapego dos bens materiais deste mundo.
Nesse passo da sua vida, o dito político não pode sequer queixar-se de não ter tido já suficiente expressão de apreço pelas populações do seu labor de dez anos à frente dos destinos do país. Se bem me recordo, os resultados das eleições parlamentares de Outubro pp. foram unicamente tidos como um tributo à governação cavaquista.
Entretanto, como deixei dito antes, estas são apenas duas das múltiplas razões que poderia invocar com a finalidade de assistir o Prof. Cavaco Silva na sua decisão de regressar à Universidade Nova de Lisboa. São bem ponderosas, todavia, pelo que fico a aguardar que decida bem, no interesse dos portugueses (que sei que preza acima de tudo)».”
J.C.
«O grande evento político do fim de ano de 1995 foi a notícia/especulação sobre o abandono da vida política por parte do Prof. Cavaco Silva, ex-primeiro ministro de Portugal e ex-presidente do PSD. Rivalizou esta notícia com a enxurrada de asneiras que levaram o governo do Engº. António Guterres, recém-empossado, a abrir algumas portagens de auto-estrada nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto. Felizmente, o ministro foi substituído e reina a esperança que o Sol volte a brilhar.
Na primeira ocasião que me falaram disso (do abandono da vida política por parte de Cavaco Silva, quero dizer), a minha reacção foi de descrédito. Afinal o homem também já tinha prometido isso faz um ano, e foi o que se viu. Todavia, passado o impacto dos primeiros momentos, convenci-me que não seria desadequado aproveitar o ensejo para lhe reafirmar um pedido já feito há algum tempo para que se retire, de facto. Isto é, se lhe assistem dúvidas, mande-as às malvas e volte mesmo à sua Universidade.
Não é que eu pense que a sua Universidade (a Nova, de Lisboa) tenha muito a ganhar com isso, mas cada instituição tem os professores, e os alunos, que merece, tal qual os países têm os políticos que merecem.
Indo entretanto ao que realmente importa, e não sendo questão de fazer aqui enumeração exaustiva, passo a indicar de seguida duas razões que me levam a recomendar ao doutor Cavaco Silva o seu abandono definitivo da cena política:
1º) Para mostrar o seu profundo sentido cristão de vida, dando oportunidade a outros de mostrarem, também, o seu valor e, porventura, governarem-se;
2º) Para mostrar apreço pelo trabalho e levar os jovens, e os seus admiradores em geral, a libertarem-se de uma cultura de dependência do orçamento do Estado e dos fundos financeiros europeus.
É bom que fique bem presente junto dos jovens que o trabalho é fonte de acesso a bens e serviços e factor de realização pessoal. Acresce que, na própria medida em que o próprio Prof. Cavaco Silva labutou tanto para a actual situação de trabalho mal pago vigente para os professores universitários, ele tem oportunidade de, duplamente, dar mostra de sentido cristão de vida: i) ao deixar espaço para outros; e ii) ao dar expressão explícita de desapego dos bens materiais deste mundo.
Nesse passo da sua vida, o dito político não pode sequer queixar-se de não ter tido já suficiente expressão de apreço pelas populações do seu labor de dez anos à frente dos destinos do país. Se bem me recordo, os resultados das eleições parlamentares de Outubro pp. foram unicamente tidos como um tributo à governação cavaquista.
Entretanto, como deixei dito antes, estas são apenas duas das múltiplas razões que poderia invocar com a finalidade de assistir o Prof. Cavaco Silva na sua decisão de regressar à Universidade Nova de Lisboa. São bem ponderosas, todavia, pelo que fico a aguardar que decida bem, no interesse dos portugueses (que sei que preza acima de tudo)».”
J.C.
(reprodução integral de crónica do autor identificado publicada no jornal Notícias do Minho de 96/01/12, em coluna regular genericamente intitulada “Crónicas de Maldizer”)
Etiquetas:
Curiosidades,
Notícias de Portugal
sexta-feira, janeiro 02, 2009
"A maior parte de nós, docentes da Universidade do Minho, interroga-se..."
"A maior parte de nós, docentes da Universidade do Minho, interroga-se sobre a razão pela qual o órgão de gestão máxima da universidade permite determinadas situações que consideramos menos dignificadoras do bom nome, ou do funcionamento, da instituição."
Clara Costa Oliveira
(excerto de texto intitulado "A Responsabilização dos Órgãos de Gestão Intermédios", a divulgar brevemente num sítio e num blogue "perto de si")
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