“No sul da Europa, os líderes das universidades não são, tipicamente, nem cientistas reputados, nem gestores reconhecidos […].
Se por um lado é hoje unanimemente reconhecida a necessidade de reformar as universidades (agora ainda mais, devido ao processo de Bolonha), por outro lado, as actuais estruturas de governação e mecanismos de escolha dos líderes não facilitam essas reformas, sendo elas próprias inibidoras da mudança. Bolonha, que se espera possa significar mais do que «cosmética de diplomas», constitui uma oportunidade única para repensar e reformar o sistema de ensino superior. Acabar com o actual sistema de eleição de reitores de universidades ou directores de faculdades seria um bom primeiro passo”.
Pedro Oliveira
Se por um lado é hoje unanimemente reconhecida a necessidade de reformar as universidades (agora ainda mais, devido ao processo de Bolonha), por outro lado, as actuais estruturas de governação e mecanismos de escolha dos líderes não facilitam essas reformas, sendo elas próprias inibidoras da mudança. Bolonha, que se espera possa significar mais do que «cosmética de diplomas», constitui uma oportunidade única para repensar e reformar o sistema de ensino superior. Acabar com o actual sistema de eleição de reitores de universidades ou directores de faculdades seria um bom primeiro passo”.
Pedro Oliveira
(extracto de artigo publicado no Expresso - Economia, de 06/06/17, p.19)
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