“Entre nós, os reitores em exercício costumam chorar piedosas lágrimas de crocodilo, endossando para a actual lei da autonomia universitária a responsabilidade das votações em colégio para a eleição do reitor. Uma questão de fundo, todavia, se coloca: o que é que têm feito os reitores para que o legislador altere a lei? Desconheço quaisquer tomadas de posição públicas do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP) sobre esta matéria. E também não vi nunca um reitor em exercício pronunciar-se a favor de eleições por voto universal ponderado para reitor”.
Moisés Martins (extracto de artigo publicado no jornal Público, de 06/06/11)
Moisés Martins (extracto de artigo publicado no jornal Público, de 06/06/11)
1 comentário:
Têm-me chegado indicações de que o reitor eleito e, presumo, a respectiva equipa teriam ficado radiantes com os resultados eleitorais que conseguiram. Confesso a minha perplexidade: não deveriam ter obtido 99,9% dos votos, como é próprio de regimens desta natureza?
Estamos sempre a ser surpreeendidos!
Kadima
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