“Em pouco mais de 30 anos, o número de estudantes no ensino superior português passou de 30 mil para 400 mil. O sector cresceu sem rei nem roque em número de instituições e de cursos e só a quebra do número de alunos, sentida com mais força a partir de 2003, fez soar os alarmes. […]
Esta pulverização é antiga. As instituições multiplicaram-se nas décadas de 80 e 90 para responder a uma procura que parecia imparável, sem se terem dado ao trabalho de olhar para as projecções demográficas. […]
Apesar de considerar que «há ilhas de qualidade no ensino superior», Henrique Neto pensa que o sistema «é mau no seu conjunto» por formar, «com fartura, jovens em busca de emprego e de um ordenado mensal». […]
Apesar de existirem em Portugal 40 mil licenciados no desemprego, Pinto dos Santos considera a situação «um sinal de desenvolvimento» e contesta os que pensam que uma licenciatura é sinónimo de emprego.”
(extractos de artigo intitulado Apostar na qualidade, publicado no Expresso – Única, de 06/06/24, pp. 48-52)
Esta pulverização é antiga. As instituições multiplicaram-se nas décadas de 80 e 90 para responder a uma procura que parecia imparável, sem se terem dado ao trabalho de olhar para as projecções demográficas. […]
Apesar de considerar que «há ilhas de qualidade no ensino superior», Henrique Neto pensa que o sistema «é mau no seu conjunto» por formar, «com fartura, jovens em busca de emprego e de um ordenado mensal». […]
Apesar de existirem em Portugal 40 mil licenciados no desemprego, Pinto dos Santos considera a situação «um sinal de desenvolvimento» e contesta os que pensam que uma licenciatura é sinónimo de emprego.”
(extractos de artigo intitulado Apostar na qualidade, publicado no Expresso – Única, de 06/06/24, pp. 48-52)
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