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quinta-feira, junho 15, 2006

Memória longínqua de uma campanha eleitoral - II

“De um forma genérica, concordo com as ideias enunciadas pelo colega Moisés Martins na sua entrevista (no seu todo). Só não consegui perceber onde vislumbra melhorias em matéria de organização interna. Quererá referir-se ao avanço em matéria de informatização dos serviços, que já tardava, conforme muito bem refere alguém em comentário precedente, ou quererá reportar-se à burocratização e centralização sem precedentes a que se assistiu entretanto? E que dizer dos prazos com que os documentos e pagamentos a fornecedores são processados? E que dizer de um sistema de informação que se sugere mais um "SIS" que um sistema de apoio à gestão e funcionamento da organização?
Relativamente ao controle de presenças, também não consegui descortinar no passado, e continuo a não ver hoje qual a respectiva vantagem, aparte a burocracia acrescida e a mensagem que passa que a eficácia da organização releva da afirmação de uma autoridade administrativa e não da mobilização das pessoas, seus agentes.
Nisso, o que se passa com os funcionários não docentes não difere da forma como são consideradas as unidades orgânicas e os seus responsáveis. O que está em causa é toda a filosofia de gestão e não acções isoladas. Por isso é que há que procurar novos intérpretes para a liderança da UMinho e, desejavelmente, alguém que perceba alguma coisa de gestão de organizações".
J. Cadima Ribeiro
(extraído de comentários, http://universidadeplural.blogspot.com, 17 de Abril de 2006)

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