Através do Despacho RT-29/2006, o reitor da UMinho homologa e divulga as “Directivas para o Acolhimento e o Acompanhamento dos Alunos do 1º Ano da Universidade do Minho (2006/2007)”. Nessas directivas, por seu turno, logo a abrir, pode ler-se que:
“A Universidade do Minho tem desenvolvido em anos transactos um Programa de Acolhimento e Acompanhamento dos alunos do 1º ano. Este Programa, fundado em análises e experiências desenvolvidas a vários níveis no interior da Universidade, tem-se revelado adequado enquanto estratégia de resposta a algumas das dificuldades que se colocam aos alunos que pela primeira vez ingressam no ensino superior.”
Mais adiante, na secção relativa ao ´Programa de Acolhimento`, pode, adicionalmente, ler-se:
“O primeiro ano é reconhecidamente um ano importante no desenvolvimento pessoal do aluno e na construção de competências e métodos de estudo que poderão determinar muito do seu sucesso académico. A definição e implementação das metodologias de acompanhamento dos novos alunos de cada Curso são, nesta medida, particularmente pertinentes.”
Atento ao que se tem passado em anos transactos e ao espírito que enforma o acolhimento, bem enunciado na frase que diz que “O primeiro ano é reconhecidamente um ano importante no desenvolvimento pessoal do aluno e na construção de competências e métodos de estudo”, confesso que fiquei baralhado. Em concreto, na boa tradição de “anos transactos”, questiono se não está este assunto de há muito convenientemente entregue e resolvido? Ter-se-ão o conselho académico e o reitor esquecido da “semana” de recepção ao caloiro há muito instituída pelos estudantes e respectivo cabido de cardeais? Mais: tendo, e muito bem, o Sr. reitor e o seu vice-reitor reafirmado ainda não vai para um ano, em sede formal de senado, que essa era matéria da estrita autonomia e responsabilidade dos estudantes e seus órgãos “representativos”, como se percebe que surja agora este despacho e esta surpreendente intrusão de órgãos da Universidade em assuntos da reserva dos estudantes?
Uma desatenção, seguramente, só compreensível em razão deste malfadado calor que se tem feito sentir e do adiantado do ano académico. Ainda bem que sobra tempo, ainda, para pôr as coisas no seu devido lugar.
J. Cadima Ribeiro
“A Universidade do Minho tem desenvolvido em anos transactos um Programa de Acolhimento e Acompanhamento dos alunos do 1º ano. Este Programa, fundado em análises e experiências desenvolvidas a vários níveis no interior da Universidade, tem-se revelado adequado enquanto estratégia de resposta a algumas das dificuldades que se colocam aos alunos que pela primeira vez ingressam no ensino superior.”
Mais adiante, na secção relativa ao ´Programa de Acolhimento`, pode, adicionalmente, ler-se:
“O primeiro ano é reconhecidamente um ano importante no desenvolvimento pessoal do aluno e na construção de competências e métodos de estudo que poderão determinar muito do seu sucesso académico. A definição e implementação das metodologias de acompanhamento dos novos alunos de cada Curso são, nesta medida, particularmente pertinentes.”
Atento ao que se tem passado em anos transactos e ao espírito que enforma o acolhimento, bem enunciado na frase que diz que “O primeiro ano é reconhecidamente um ano importante no desenvolvimento pessoal do aluno e na construção de competências e métodos de estudo”, confesso que fiquei baralhado. Em concreto, na boa tradição de “anos transactos”, questiono se não está este assunto de há muito convenientemente entregue e resolvido? Ter-se-ão o conselho académico e o reitor esquecido da “semana” de recepção ao caloiro há muito instituída pelos estudantes e respectivo cabido de cardeais? Mais: tendo, e muito bem, o Sr. reitor e o seu vice-reitor reafirmado ainda não vai para um ano, em sede formal de senado, que essa era matéria da estrita autonomia e responsabilidade dos estudantes e seus órgãos “representativos”, como se percebe que surja agora este despacho e esta surpreendente intrusão de órgãos da Universidade em assuntos da reserva dos estudantes?
Uma desatenção, seguramente, só compreensível em razão deste malfadado calor que se tem feito sentir e do adiantado do ano académico. Ainda bem que sobra tempo, ainda, para pôr as coisas no seu devido lugar.
J. Cadima Ribeiro
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