“O aumento nos níveis de produto e de rendimento é uma condição fundamental para a promoção do desenvolvimento económico, nos países e nas regiões. Ceteris paribus, níveis de rendimento mais elevados permitem que as famílias possam usufruir de níveis de rendimento disponível também mais elevados e, consequentemente, melhorar o seu nível de bem-estar.
A teoria do capital humano mostra-nos, a nível territorial, a estreita relação entre o aumento da riqueza e os níveis de qualificação da população. Níveis elevados nestas variáveis - rendimento e habilitações escolares - traduzem-se, pelo menos nos países da Europa, em níveis também maiores de riqueza. Por outro lado, sabemos que os territórios não poderão promover processos sustentados de desenvolvimento económico e social, particularmente em termos inter-geracionais, se o número de filhos que cada família tem for insuficiente para garantir a substituição de gerações.
Portugal é um dos países europeus com mais baixos níveis de rendimento (apenas 68.7% do PIB per capita em 2003), baixos níveis de qualificação no mercado de trabalho (cerca de 40% da população activa, em 2002, não tinha qualquer nível de instrução ou tinha apenas o 1º ciclo do ensino básico) e, simultaneamente com reduzidos níveis de fecundidade (em média, 1.4 filhos por mulher, em 2004). Efectivamente, este cenário coloca sérios desafios a Portugal, no que respeita à melhoria do comportamento destas variáveis.
A teoria do capital humano mostra-nos, a nível territorial, a estreita relação entre o aumento da riqueza e os níveis de qualificação da população. Níveis elevados nestas variáveis - rendimento e habilitações escolares - traduzem-se, pelo menos nos países da Europa, em níveis também maiores de riqueza. Por outro lado, sabemos que os territórios não poderão promover processos sustentados de desenvolvimento económico e social, particularmente em termos inter-geracionais, se o número de filhos que cada família tem for insuficiente para garantir a substituição de gerações.
Portugal é um dos países europeus com mais baixos níveis de rendimento (apenas 68.7% do PIB per capita em 2003), baixos níveis de qualificação no mercado de trabalho (cerca de 40% da população activa, em 2002, não tinha qualquer nível de instrução ou tinha apenas o 1º ciclo do ensino básico) e, simultaneamente com reduzidos níveis de fecundidade (em média, 1.4 filhos por mulher, em 2004). Efectivamente, este cenário coloca sérios desafios a Portugal, no que respeita à melhoria do comportamento destas variáveis.
Assim, com esta comunicação propomo-nos, a partir de dados estatísticos para os concelhos de Portugal continental, analisar a existência de inter-relações entre as diferenças nos níveis de educação - particularmente das mulheres - e o número médio de filhos.”
Conceição Rego (Department of Economics, University of Évora)
Maria Filomena Mendes (Department of Sociology, University of Évora)
António Caleiro (Department of Economics, University of Évora)
Conceição Rego (Department of Economics, University of Évora)
Maria Filomena Mendes (Department of Sociology, University of Évora)
António Caleiro (Department of Economics, University of Évora)
Keywords: Desenvolvimento económico, Desigualdades de rendimento, Diferenças nos níveis de educação, Fecundidade, Portugal
Date: 2006
URL: http://d.repec.org/n?u=RePEc:evo:wpecon:10_2006&r=edu
(resumo de “working paper” intitulado Educação e Fecundidade em Portugal: as diferenças nos níveis de educação influenciam as taxas de fecundidade?; nep-edu, 2006;
Edited by: João Carlos Correia Leitão http://ideas.repec.org/e/ple48.html
Universidade da Beira Interior Date: 2006-07-09)
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