«É crucial haver maiores apoios ao investimento em I&D, mas penso que também necessário é o aumento do investimento e dos apoios em formação superior!
O ensino em Portugal é muito mais caro do que nos países da Europa desenvolvida! Basta pensar nas propinas que pagamos no ensino superior e comparar. Anualmente, a propina máxima, utilizada pala maioria das nossas universidades, ronda os 900 €. Em França, qualquer que seja o curso, não chega a 300 euros, para além de toda uma série de vantagens especiais atribuídas aos estudantes. Ora se falarmos de Mestrados e Doutoramentos, então aí sim, chegamos ao escândalo! Em França tanto o mestrado como o doutoramento custam o mesmo que a propina referida para uma licenciatura. E em Portugal? Mestrados de dois anos, com preços cada vez maiores, fixados entre 2000 e 5000 euros!![...]. A juntar a tudo isto, convém lembrar que os rendimentos dos portugueses não são comparáveis aos dos franceses.
Com discrepâncias destas a nível de financiamento para a formação académica, é mais que natural que haja a inevitável “fuga de cérebros”[...].
Torna-se portanto essencial o investimento do estado em I&D (e a estimulação das empresas para o mesmo) mas também, e primeiro que tudo, o investimento na formação e na manutenção dos nosso talentos!
Como diria a publicidade, “O que é nacional, é bom”!!»
Nelson Cerqueira
O ensino em Portugal é muito mais caro do que nos países da Europa desenvolvida! Basta pensar nas propinas que pagamos no ensino superior e comparar. Anualmente, a propina máxima, utilizada pala maioria das nossas universidades, ronda os 900 €. Em França, qualquer que seja o curso, não chega a 300 euros, para além de toda uma série de vantagens especiais atribuídas aos estudantes. Ora se falarmos de Mestrados e Doutoramentos, então aí sim, chegamos ao escândalo! Em França tanto o mestrado como o doutoramento custam o mesmo que a propina referida para uma licenciatura. E em Portugal? Mestrados de dois anos, com preços cada vez maiores, fixados entre 2000 e 5000 euros!![...]. A juntar a tudo isto, convém lembrar que os rendimentos dos portugueses não são comparáveis aos dos franceses.
Com discrepâncias destas a nível de financiamento para a formação académica, é mais que natural que haja a inevitável “fuga de cérebros”[...].
Torna-se portanto essencial o investimento do estado em I&D (e a estimulação das empresas para o mesmo) mas também, e primeiro que tudo, o investimento na formação e na manutenção dos nosso talentos!
Como diria a publicidade, “O que é nacional, é bom”!!»
Nelson Cerqueira
(extractos de mensagem disponível na entrada "fóruns" da plataforma electrónica de apoio à unidade curricular Economia Portuguesa e Europeia, da EEG/UMinho; Outubro de 2006)
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