Quase um mês depois de terem sido divulgados os resultados da avaliação institucional da UMinho feita pela EUA e a cerca de 15 dias de ser desencadeado o processo conducente à implementação da lei 62/2007, entendo que faz sentido recuperar aqui as respostas que dei a um inquérito preparatório do relatório interno da dita avaliação que na altura, por Outubro de 2006, me foi endereçado.
[...].
Segue-se o terceiro extracto do texto:
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«P: Em sua opinião, quais têm sido, nos últimos cinco anos, os aspectos positivos e os aspectos negativos da acção do Conselho Académico: b. Na formulação das linhas gerais de política da Universidade em matéria de ensino, designadamente no que se refere à organização do calendário escolar, à avaliação e à melhoria do rendimento escolar?
R: Se se considerar a evolução ao longo dos anos das peças produzidas pelo CAc em matéria de calendário escolar, regulamento de avaliação de conhecimentos e acompanhamento feito a nível de rendimento escolar, e subjacente filosofia, rapidamente se detecta o carácter errante da orientação seguida, com sacrifício manifesto da estabilidade dos modelos de trabalho e da aposta na aproximação a quadros mais evoluídos de ensino/aprendizagem, que hoje assimilamos ao designado modelo de ensino regulado pela declaração de Bolonha. Isso foi fruto de leituras e procura de equilíbrios de curto-prazo e das limitações que decorrem da composição e natureza do órgão.
A opção por soluções unanimistas e “fatos” que sirvam todos, independentemente da natureza científica das matérias e do quadro mais ou menos aplicado do ensino visado, é também responsável por muitos erros cometidos.»
J. Cadima Ribeiro
(Outubro de 2006)
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