«Governo avança com avaliação obrigatória
O Governo vai submeter à Assembleia da República uma proposta de Lei que visa a introdução de um sistema obrigatório de auto-avaliação e avaliação externa das instituições de ensino superior, “sob pena de cancelamento das acreditações de estabelecimentos ou ciclos de estudo” de quem não se submeter aos processos. A medida foi ontem anunciada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.
No documento que vai ser apresentado no Parlamento, é indicado que o sistema de avaliação da qualidade vai incluir a participação de peritos estrangeiros. A internacionalização e a empregabilidade são factores de peso nos resultados das avaliações. A intervenção dos estudantes no novo mecanismo está igualmente contemplada.
[...]»
(extracto de mensagem datada de 07/03/16, intitulada "Governo avança com avaliação obrigatória", disponível em Blog de Campus)
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Comentário: o marketing político (vulgo, propaganda) vai fazendo o seu caminho; a comunicação social tem aí um papel estratégico; os ideólogos partidários e assessores de marketing sabem-no bem.
Ps: falando de "aparelhos ideológicos de estado", como alguém lhes chamou vai para uns anos, vale também a pena ler a mensagem, de hoje, disponível em Nós-sela - "Será que fora da função pública ganha mais quem é menos qualificado?"-.
Coincidência curiosa esta de dois contextos tão distintos terem inspirado leituras que vão desembocar no mesmo elemento organizador. Não fora ter já publicitado o meu texto, por esta circunstância ter-me-ia inibido de produzir o comentário que aqui podem ler.
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