J. Cadima Ribeiro
Fórum de Discussão: o retorno a uma utopia realizável - a Universidade do Minho como projecto aberto, participado, ao serviço do engrandecimento dos seus agentes e do desenvolvimento da sua região
quarta-feira, janeiro 31, 2007
A verdade incomoda muito!
J. Cadima Ribeiro
terça-feira, janeiro 30, 2007
Será que a Academia se vai calar ?
As medidas anunciadas na passada sexta-feira vão, no mínimo, interferir drásticamente com o funcionamento de iniciativas já assumidas pelas diversas Escolas e Departamentos desta Universidade. Aquilo a que assistimos é, por um lado, à destruição do sistema de incentivos dentro desta comunidade - quem mais vai querer investir em projectos que apenas servirão para financiar uma caixa negra gerida pela Reitoria? -, e, por outro, a incapacidade de identificar e anunciar os objectivos que deverão nortear a nossa Universidade nos próximos anos.
A nossa vizinha Universidade do Porto diz querer fazer parte das 100 melhores da Europa até 2011. Onde é que a nossa Universidade quer estar daqui a 5 anos? Que parte das receitas próprias alvo da acção da Reitoria será canalizada para acções de promoção do valor acrescentado da nossa instituição? Quais os critérios subjacentes à recolha das verbas e à sua subjavcente aplicação? Será que o objectivo é apenas fazer face a um problema de de tesouraria de curto prazo? Se sim, não restam dúvidas que, face à inevitável quebra das receitas próprias nos próximos exerxícios, o próximo passo é despedir uma grande parte de nós. Ou seja, a ameaça velada que justifica a aceitação tácita destas medidas já está cumprida à partida."
(texto de autor anónimo recebido em 07/01/30, a título de comentário à mensagem divulgada em 07/01/28, intitulada "Eles pensam que nunca serão responsabilizados pelos erros de gestão que cometem").
segunda-feira, janeiro 29, 2007
Uma boa notícia, para variar.
domingo, janeiro 28, 2007
Eles pensam que nunca serão responsabilizados pelos erros de gestão que cometem
sábado, janeiro 27, 2007
Os erros de gestão de uns e os encargos de outros
J. Cadima Ribeiro
sexta-feira, janeiro 26, 2007
"Os milhões da Investigação Científica"
SNESup
(mensagem recebida por via electrónica, em 26-1-2007 , com a autoria assinalada)
Bolonha! E agora? - IX
Carlos Nogueira
/...
«É sem dúvida um tema actual e de interesse comum a todos nós. Na minha opinião “Bolonha” pode ser visto por duas perspectivas, por uma vertente positiva e outra negativa. Por um lado, sem dúvida que este novo método de ensino é benéfico, pois se alguns países tais como Itália e Inglaterra formam pessoas em apenas três anos e é de lá que têm saído as melhores pessoas da ciência, porquê sermos diferentes? Por outra perspectiva, discordo deste processo. Como é possível que os alunos que acabam este ano o curso, uns com o curso de 3 anos e outros com o curso de 4 anos saem da universidade com os mesmos conhecimentos? Acho que Bolonha devia ser aplicado apenas aos alunos que tivessem a iniciar o curso, e não a alunos que já tivessem iniciado o curso pelo plano antigo.»
Marta Vilela
(extractos de mensagens disponíveis na entrada "fóruns" da plataforma electrónica de apoio à unidade curricular Economia Portuguesa e Europeia, da EEG/UMinho; Janeiro de 2007)
quinta-feira, janeiro 25, 2007
Viva a festa!
quarta-feira, janeiro 24, 2007
Por uma verdadeira aposta na Ciência e na Tecnologia
terça-feira, janeiro 23, 2007
"Blogues" e liberdade de expressão
Acredito. É livre em dois sentidos. Em primeiro lugar cada um escreve o que quer sobre o que quer. Em segundo lugar é um meio que promove a rápida reacção dos seus pares. Seja em comentários, seja em outros blogues. Isso cria um escrutínio que é o melhor garante contra abusos e falsidades. É como se houvesse um processo de refereeing permanente. [...]"
Ave Park: para que te quero?
O AvePark (Parque de Ciência e Tecnologia instalado em Guimarães) vai criar 4000 postos de trabalho até 2022. Os números foram avançados pelo administrador-delegado daquela estrutura. Remísio de Castro revelou, ainda, que vai ser criada uma comissão encarregue de preparar a inauguração. Que não tem data marcada.
segunda-feira, janeiro 22, 2007
Coisas que nos chegam pelo corrreio electrónico
(extracto de mensagem electrónica, de difusão genérica, entretanto recebida)
Investir em capital humano e na motivação do trabalhador
Portanto, se Portugal quer alcançar elevados níveis de produtividade terá de investir no campo da inovação seja ela, tecnológica, organização de trabalho, canais de distribuição, qualidade, etc.
Por último, considero importante não esquecer, também, que o aumento da produtividade depende do desempenho do trabalhador o que depende, por sua vez, não só das suas capacidades mas também da sua motivação."
Celina Leal dos Santos
(extracto de mensagem disponível na entrada "fóruns" da plataforma electrónica de apoio à unidade curricular Economia Portuguesa e Europeia, da EEG/UMinho; Dezembro de 2006)
domingo, janeiro 21, 2007
Não há coisa que ...
J. Cadima Ribeiro
sábado, janeiro 20, 2007
Estão a destruir tudo
[...]
Perdoe estes desabafos mas tudo isto está a ser muito difícil para mim. "
(extractos de mensagem electrónica entretanto recebida)
sexta-feira, janeiro 19, 2007
“Student Achievement and University Classes: Effects of Attendance, Size, Peers, and Teachers”
Pedro Martins (Queen Mary, University of London, CEG-IST Lisbon and IZA Bonn)
Ian Walker (University of Warwick, Princeton University and IZA Bonn)
Keywords: education production functions, attendance, class size, peer effects
Date: 2006-12 URL: http://d.repec.org/n?u=RePEc:iza:izadps:dp2490&r=edu
(resumo de “paper”, disponível no sítio referenciado)
Parece que, finalmente, vão sair duas leis
[...]
Era bem bonito que a reforma da educação superior aparecesse como resultado, principalmente, da comunidade académica."
João Vasconcelos Costa
(extractos de mensagem, intitulada "E agora", datada de hoje, disponível no blogue do autor - Reformar a Educação Superior)
quinta-feira, janeiro 18, 2007
Emprego/desemprego
Líliana Silva
(extracto de mensagem disponível na entrada "fóruns" da plataforma electrónica de apoio à unidade curricular Economia Portuguesa e Europeia, da EEG/UMinho; Janeiro de 2007)
quarta-feira, janeiro 17, 2007
Revista de imprensa
(extracto de notícia disponível no sítio da FENPROF, remetendo para informação publicitada pelo DN, em 13/01/2007, intitulada "Desemprego ameaça dois mil docentes do Ensino Superior" - passível de ser lida na sua versão integral no sítio identificado)
We will be judged only by the result.
Vince Lombardi
(citação extraída de SBANC Newsletter, January 16, 2007, Issue 453-2007, http://www.sbaer.uca.edu/ )
terça-feira, janeiro 16, 2007
Bolonha! E agora? - VIII
Outro ponto, que também já foi referido pelos meus colegas, será a motivaçao de cada um, o empenho, a força de vontade. Tudo isto será tão ou mais importante que propriamente aquilo que se aprende nas aulas."
Kellie Cerqueira
(extracto de mensagem disponível na entrada "fóruns" da plataforma electrónica de apoio à unidade curricular Economia Portuguesa e Europeia, da EEG/UMinho; Dezembro de 2006)
Os nossos responsáveis públicos querem "brincar de belmiro"
Regina Nabais
segunda-feira, janeiro 15, 2007
A imagem do estudante universitário
Ricardo Rodrigues
domingo, janeiro 14, 2007
Uma parceria indústria-universidade bem sucedida
Uma parceria entre o Centro de Ciência e Tecnologia Têxtil da Universidade do Minho, a Tearfil e as Malhas Sonicarla deu origem a um inovador projecto de roupa interior(12Jan07)
Para desenvolver uma nova gama de roupa interior multifuncional, o grupo de Materiais Fibrosos do Centro de Ciência e Tecnologia Têxtil da Universidade do Minho contou com as parcerias estratégicas da Tearfil para o desenvolvimento dos fios e das Malhas Sonicarla para a concepção das peças seamless em malha jersey vanizado. «Embora já exista no mercado vestuário multifuncional, esses produtos não usam de forma racional as propriedades das fibras funcionais», afirma Raul Fangueiro. Deste modo, o grupo efectuou primeiramente um estudo antropométrico a fim de colocar as fibras na região do corpo onde as suas funções vão ser optimizadas e distribuídas de acordo com as necessidades. «Desenvolvemos uma técnica Patchwork, que tem como função colocar as fibras nos sítios mais indicados», explica.
As funcionalidades visadas foram a gestão da humidade, o controlo da temperatura e a bioactividade mediante a utilização de fios compostos por Dri-Release (gestor da humidade), Seacell Active (dermo-protector e anti-bacteriano), e/ou algodão. A gama inclui boxers, tangas, tops, t-shirts de Verão e de Inverno.
Para Raul Fangueiro tratou-se de um projecto «de parceria indústria-universidade que foi muito bem sucedido e abriu portas para outros novos projectos». Por seu lado, Carla Ferreira, administradora das Malhas Sonicarla, afirma peremptoriamente que «as universidades podem sempre contar com as Malhas Sonicarla como parceira em projectos inovadores como este»."
(notícia disponível em http://www.portugaltextil.com/index.php?option=com_content&task=view&id=78&Itemid=2, em 07/01/12)
“Public Education in an Integrated Europe: Studying to Migrate and Teaching to Stay?”
Panu Poutvaara (University of Helsinki and IZA Bonn)
Keywords: public education, migration, brain drain and brain gain, European Union, common labor market
Date: 2006-12
URL: http://d.repec.org/n?u=RePEc:iza:izadps:dp2478&r=edu
(resumo de “paper”, disponível no sítio referenciado)
sexta-feira, janeiro 12, 2007
“The patenting universities: Problems and perils”
Baldini, Nicola
Keywords: university patents; entrepreneurial university; open science; secrecy
Date: 2006-03-27
URL: http://d.repec.org/n?u=RePEc:pra:mprapa:853&r=edu
(resumo de “paper”, disponível no sítio referenciado)
A ideia era óptima
Cristela Mota
(extracto de mensagem disponível na entrada "fóruns" da plataforma electrónica de apoio à unidade curricular Economia Portuguesa e Europeia, da EEG/UMinho; Janeiro de 2007)
quinta-feira, janeiro 11, 2007
As burocracias dirigentes não asseguram futuro
quarta-feira, janeiro 10, 2007
Serviços da Universidade do Minho querem destacar-se num "ranking" de censura
A censura parece querer fazer escola na Universidade do Minho. Um designado moderador da UM-net, novamente vetou a circulação na rede interna de uma mensagem, agora subscrita pelo SPN e pelo SNESup.
Inimaginável! A mensagem que tentaram censurar, mas que naturalmente não abdicamos de divulgar tem o seguinte texto:
"Colegas
Quanto ao dito moderador da UM-net, o SPN apenas espera que para futuro aplique todo o seu zelo e o seu pendor censório não à informação sindical, porque vivemos num país democrático, mas sim às muitas mensagens spam que na sua rede proliferam.
Mas é à Reitoria da Universidade do Minho que o SPN atribui integralmente a responsabilidade política por este acto de censura, que se julgava já varrido da vida de uma universidade pública, uma instituição que deve primar por ser um lugar de cidadania, uma casa de democracia.
A falta de liberdade de expressão é incompatível com uma vivência universitária plena.
O Departamento de Ensino Superior do SPN
(extractos de mensagem disponível no sítio electrónico da FENPROF/SPN; o sublinhado é meu, assim como o critério de edição)
Serviço Público - Comunicado do SNESup
terça-feira, janeiro 09, 2007
A imposição de limites às taxas de reprovação - II
Diana Machado
(extractos de mensagens disponíveis na entrada "fóruns" da plataforma electrónica de apoio à unidade curricular Economia Portuguesa e Europeia, da EEG/UMinho; Janeiro de 2007)
segunda-feira, janeiro 08, 2007
Ainda o comunicado do SNESup e do SPN
“Demand for Higher Education Programs: The Impact of the Bologna Process”
Miguel Portela (Tinbergen Institute, NIPE-University of Minho and IZA)
Carla Sá (Tinbergen Institute and NIPE-University of Minho)
Fernando Alexandre (NIPE-University of Minho)
Keywords: education policy, European Higher Education Area, economic, social and cultural integration, count data
Date: 2006-12
URL: http://d.repec.org/n?u=RePEc:iza:izadps:dp2532&r=edu
(resumo de “paper”, disponível no sítio referenciado)
Bolonha! E agora? - VII
Eurico Cunha
domingo, janeiro 07, 2007
A imposição de limites às taxas de reprovação
Patrícia Palha
(extracto de mensagem disponível na entrada "fóruns" da plataforma electrónica de apoio à unidade curricular Economia Portuguesa e Europeia, da EEG/UMinho; Janeiro de 2007)
sábado, janeiro 06, 2007
“O Moderador”, essa figura mítica
Um filósofo na administração
Mário Bettencourt Resendes
Há boas notícias, vindas do outro lado do Atlântico, para quem consagrou os seus anos universitários ao estudo e aprofundamento de disciplinas hoje consideradas como de "difícil saída profissional". Trata-se, concretamente, do caso de algumas empresas norte-americanas, que decidiram recrutar, para os seus conselhos de administração, quadros com formação superior em Filosofia. E admitem também alargar o processo com o recurso a historiadores ou sociólogos. […]
[…]
Não se percebe é como a desvalorização da Filosofia poderá contribuir para corrigir estes desequilíbrios. Ignorantes sobre a História da "sabedoria", mais mal treinados para pensar e para compreender um mundo com contornos cada vez mais complexos, os jovens do futuro estarão, obviamente, bem mais desarmados perante a vida.
<http://imgs.sapo.pt/images/c2/dn.sapo.pt/layout/10px.gif>
A sua mensagem não seguiu para a UM-Net visto não se enquadrar nas respectivas regras.
1 - A UM-Net é uma lista moderada. Isto significa que todas as mensagens enviadas são validadas por um moderador em função dos objectivos da lista.
(extractos de mensagem electrónica recebida na caixa de correio electrónico da Escola - EEG/UMinho -, na tarde de 07/01/05 ; os sublinhados são meus)
Comentário: depois disto, quem teve acesso à resposta (e, seguramente, João Mendes), não se pode queixar que desconhece as regras de acesso, isto é, de difusão de mensagens na um-net; fica, também, claro o elevadíssimo critério que anima aquele “sistema de informação”, a saber, cito: “difundir informação sobre:
- a actividade da Universidade do Minho nas suas várias vertentes: académica, social, cultural e recreativa; […]”.
A meu ver, resulta daqui absolutamente claro porque é que merecem difusão da um-net a realização de sessões de formação sobre "massagens relaxantes" e outras iniciativas de elevado interesse didáctico, informativo e recreativo e não “lixo” do tipo daquele que o colega em referência (e outros, antes dele) queria(m) fazer passar. Já viram o caos e a desqualificação que a um-net seria sem a figura e o elevado critério selectivo de “O Moderador”.
Quando tudo é tão claro, o que se pode pedir mais?
sexta-feira, janeiro 05, 2007
Sugestão de leitura
"Notícia DN: DN_ONLINE Um filósofo na administração http://dn.sapo.pt/2007/01/04/opiniao/um_filosofo_administracao.html
Reunião Sindical na Universidade do Minho
Na reunião de 3 de Janeiro último, dinamizada pelo SNESup e pelo SPN, em que participaram cerca de 160 docentes foram, após debate, aprovadas as seguintes conclusões:
"Os docentes da Universidade do Minho presentes na reunião de 3 de Janeiro de 2007,
1. Manifestam o seu apoio à acção desenvolvida pelo SNESup e pelo SPN após as declarações do Senhor Reitor na Assembleia da Universidade de 11 de Dezembro de 2006.
2. Apoiar a constituição de uma Comissão de Docentes e Investigadores integradas pelos representantes sindicais nas várias escolas e por docentes não sindicalizados, com o objectivo de dinamizar o debate e de acompanhar a situação laboral, constituindo-se em entidade de diálogo e negociação com a Reitoria.
3. Reclamar a livre difusão na WebNet de mensagens sobre a situação do ensino superior e da Universidade do Minho."
4-1-2007»
(transcrição de mensagem disponível na entrada "Notícias" do sítio do SNESup)
Comentário:
i) também eu fiquei surpreendido com o nível de adesão que a iniciativa colheu; fica a experança de voltarmos a ter uma comunidade viva na nossa academia, a prazo, pelo menos;
ii) anotei a presença de representantes assumidos da "nomenclatura", a quem louvo o terem dado a cara; da próxima vez, têm é que aparecer mais bem preparados e revelar mais jeito;
iii) pese embora a alusão que é feita na tomada de posição aprovada e que se lê acima, não ficou claro para mim que tenha sido percebida a importância estratégica da criação/dinamização de um sistema de informação/comunicação alternativo, como instrumento de luta e como peça de afirmação da liberdade de informação e de opinião negadas pela "nomenclatura".
/...
PS:
«Colegas
Na reunião de 3 de Janeiro último, dinamizada pelo SNESup e pelo SPN, em que participaram cerca de 160 docentes foram, após debate, aprovadas as seguintes conclusões: "Os docentes da Universidade do Minho presentes na reunião de 3 de Janeiro de 2007,
1. Manifestam o seu apoio à acção ...
2. Apoiar a constituição de uma Comissão ...
3. Reclamar a livre difusão na WebNet de ..."
A Comissão ficou integrada desde logo por um conjunto de colegas que se ofereceram para o efeito. Solicitamos que quaisquer outras manifestações de disponibilidade, para as quais apelamos, sejam comunicadas aos colegas Maria Eduarda Coquet (IEC, SNESup) e Pedro Oliveira (E. Engenharia, SPN) .
O SNESup
Nuno Ivo Gonçalves
O SPN
Mário de Carvalho
PS - desculpem mandar através dos endereços das escolas mas a um-net já recebeu este texto há mais de 24 horas e ainda não o divulgou.
Eduarda Coquet
Pedro Oliveira»
(transcrição parcial - por razões de economia de espaço, e redundância do texto face ao que aparece acima - de mensagem entretanto recebida na caixa de correio electrónico da Escola)
quinta-feira, janeiro 04, 2007
"A OCDE no sapatinho das universidades"
http://dn.sapo.pt/2007/01/04/economia/a_ocde_sapatinho_universidades.html
Façam bom proveito da leitura do artigo de João Caraça, isto é, não deixem de se questionar e questionar as "razões insondáveis" porque estamos continuadamente a elaborar sobre "as mesmas coisas" ou, se quiserem, a repetir diagnósticos, e, em matéria de política - que, neste caso, quer dizer acção (planeamento - decisão/acção - monitorização da acção) - , fazemos nada, como parece ajustado dizer.
J. Cadima Ribeiro
Drs. e Engs.
Ricardo Rodrigues
(extracto de mensagem disponível na entrada "fóruns" da plataforma electrónica de apoio à unidade curricular Economia Portuguesa e Europeia, da EEG/UMinho; Janeiro de 2007)
quarta-feira, janeiro 03, 2007
“Higher Education as a Form of European Integration: How Novel is the Bologna Process?”
Anne Corbett
Keywords: multilevel governance; institutionalism; Europeanization; educational policy
Date: 2006-12-18
URL: http://d.repec.org/n?u=RePEc:erp:arenax:p0226&r=edu
( “paper” disponível no sítio referenciado)
Custa-me entender o rumo do Governo
Carlos Nogueira
(extracto de mensagem disponível na entrada "fóruns" da plataforma electrónica de apoio à unidade curricular Economia Portuguesa e Europeia, da EEG/UMinho; Janeiro de 2007)
terça-feira, janeiro 02, 2007
De uma estratégia para o desenvolvimento do Minho a uma estratégia para o seu ensino superior
O mote que me tinha sido dado pela organização fora “Que estratégia para a (sub)região Minho-Lima ?”, que glosei com grande liberdade, como uso fazer. Aliás, a liberdade esteve logo na pequena alteração, um “sub”, entre parêntesis, que decidi introduzir no título da intervenção. Não era um detalhe, no contexto do desafio que me era proposto.
Do que disse, retenho aqui as “Conclusões”, tal e qual.
"Os vectores estratégicos de viabilização do desenvolvimento do Minho/Lima:
i) Massa crítica (os recursos são a fonte da competência dos territórios; há limiares de massa crítica que importa mobilizar para ser competitivo no quadro económico actual - as parcerias regionais, transfronteiriças e, mesmo, internacionais podem ser necessárias, p.e., no turísmo, no “cluster” automóvel, nas energias alternativas, nas tecnologias de informação e comunicação, nos têxteis técnicos e funcionais);
ii) Projecto/estratégia (reposicionamento na cadeia de valor, apostando em áreas de negócio com uma forte componente tecnológica e de gestão - uma componente desse processo reside em passar da produção para a distribuição final);
iii) Inovação/criatividade (importa evoluir de uma e-região – na medida em que esta dimensão já tenha sido concretizada/consolidada - para uma c-região, i.e., do conhecimento - o que implica investimento em I&D e desenvolvimento de uma cultura receptiva à novidade e à diferença);
iv) Coordenação/cooperação (concentração de esforços no desenvolvimento de uma cadeia de inovação tecnológica envolvendo Empresas, Universidades e Unidades de Transferência de Tecnologia - operacionalização de um Fórum de Inovação Tecnológica; levar as instituições de formação superior, as unidades de I&D e as unidades de transferência de tecnologia a funcionarem em rede);
v) Parceria (tirar partido da rede de solidariedades locais e da capacidade de concertação existente, comprometendo operadores económicos, agentes sociais e decisores políticos - facilitar/estimular o diálogo entre actores existentes, associações empresariais, agências de desenvolvimento regional e local, comunidades territoriais, estruturas sectoriais)
vi) Ordenamento urbano (assumir uma política urbana activa, expressa no favorecimento de eixos urbanos e do funcionamento em rede, como peça central de angariação de massa crítica em matéria de equipamento, de oferta de serviços gerais e diferenciados - incluindo os culturais e recreativos - e de requalificação ambiental).
vii) Liderança (trabalhar na criação de uma liderança clara e de uma voz comum a partir do sentimento de comunidade)."
Olhando para este enunciado, dir-me-ão, provavelmente, que ele servirá a muitos outros territórios e ao país, no seu todo. Concordo, em pleno. O problema é que do diagnóstico à acção vai uma distância imensa.
Tendo enunciado estes princípios de estratégia para o desenvolvimento do Minho, com poucas mudanças de ênfase, podia ter elaborado sobre o papel do ensino superior no desenvolvimento do território em causa e sobre os caminhos possíveis para potenciar os seus impactes. O problema é que se a região apresenta como défices básicos a ausência de uma estratégia e de uma liderança, a situação agrava-se dramaticamente quando consideramos a realidade do seu ensino superior.
J. Cadima Ribeiro