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quinta-feira, dezembro 14, 2006

"Bolonha! E agora?" - II

"A implementação do Tratado de Bolonha, em um mercado de trabalho condicionado, leva a pensar numa maior dificuldade para os futuros licenciados. No entanto é necessário pensar que este tipo de ensino já funcionava em outros países da UE com relativo sucesso, sendo a sua implementação uma tentativa de aproximação do ensino português a esses países.
Para nós, torna-se fundamental uma continua formação, pois é esse o objectivo do Tratado de Bolonha, e a nossa maturação e ascensão em termos profissionais passa por aí. Na minha opinião, a aceitação das empresas portuguesas a esta realidade será favorável, pois ao apostarem em um licenciado cujo ensino em que esteve inserido se aproxima do ensino europeu, trará mais garantias de sucesso para a empresa."
João Pires
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"Não concordo quando referes a questão da maturidade pois penso que a idade é importante no BI mas é ainda mais importante a "idade" que possuimos dentro da cabeça.
Quanto a Bolonha, somos pioneiros e como tal as cobaias, para o bem e para o mal! A FEP, por ex., poderá depois aprender com os nossos erros tentando não os cometer...
Muitas vezes levanta-se a questão, se é possível aprender em 3 anos o que dantes se aprendia em 5. Eu penso que se alguém acha que não se sente preparado em 3 anos, porque não continuar e tirar uma pós-graduação e posteriormente o mestrado? Tem ainda a vantagem de o fazer numa universidade diferente daquela em que efectuou a licenciatura, caso assim o entenda!
Estamos no início, mas penso que o curso poderia continuar com os 3 anos, mas depois fazer um semestre de estagio, estágio esse que contaria para a nota... Assim penso que seria talvez a única maneira de os professores poderem ver se em 3 anos conseguiram preparar-nos para o mercado de trabalho!
Fica a sugestão....."
Carlos Barros
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(extractos de mensagens disponíveis na entrada "fóruns" da plataforma electrónica de apoio à unidade curricular Economia Portuguesa e Europeia, da EEG/UMinho; Dezembro de 2006)

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