"Na proposta de Orçamento de Estado para 2007, está presente um asfixiamento financeiro das instituições de ensino superior.
Os cortes orçamentais, num momento em que o número de alunos voltou a aumentar, constitui uma diminuição drástica no financiamento. Esta política terá consequências no que toca à qualidade dos cursos, comprometendo o futuro da qualificação da sociedade portuguesa.
É importante ter em conta que 80% da investigação em Portugal desenrola-se nas universidades e não em centros de investigação isolados. O financiamento da investigação, no que se refere a recursos humanos (docentes investigadores), faz-se também através do orçamento de funcionamento das instituições.
Na minha opinião o corte no financiamento às universidades é uma politica errada, contrária à politica de inovação e desenvolvimento tecnológico, que põe em causa muitas coisas."
Janette Santos
Os cortes orçamentais, num momento em que o número de alunos voltou a aumentar, constitui uma diminuição drástica no financiamento. Esta política terá consequências no que toca à qualidade dos cursos, comprometendo o futuro da qualificação da sociedade portuguesa.
É importante ter em conta que 80% da investigação em Portugal desenrola-se nas universidades e não em centros de investigação isolados. O financiamento da investigação, no que se refere a recursos humanos (docentes investigadores), faz-se também através do orçamento de funcionamento das instituições.
Na minha opinião o corte no financiamento às universidades é uma politica errada, contrária à politica de inovação e desenvolvimento tecnológico, que põe em causa muitas coisas."
Janette Santos
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"Este tema é um pouco controverso, pois se precisamos de diminuir a despesa pública também é certo que devemos apostar na educação e investigação nacional. Penso que ao diminuir a despesa pública através de cortes orçamentais no Ensino Superior Público o governo português não estará a praticar uma boa politica, indo contra os seus próprios ideais de um país pleno em inovação e progresso tecnológico, pois como já foi referido é nas universidades que mais se realiza investigação e se produz conhecimento. Mas se conseguirmos dirigir as verbas de uma forma mais racional (exemplo: eliminação de alguns cursos ineficientes), talvez consigamos atingir os nossos objectivos e assim desagravar a nossa despesa pública, sendo tal um desafio para todos nós."
Rui Costa
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"Julgo ser importante abordares este tema.
Não sei se deveria haver mais fundos, ou se os que são disponibilizados deveriam ser mais bem aplicados. Já assisti a enormes desperdícios nesta universidade em actividades extra curriculares que eram desnecessárias, mas que não posso escrever (não relacionados com alguma licenciatura).
Quanto ao ensino mais técnico não creio que isso deva ser abordado dessa forma. Para quem anseia por um ensino mais técnico pode sempre optar por ser inscrever num politécnico."
Tiago Neves
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(extractos de mensagens disponíveis na entrada "fóruns" da plataforma electrónica de apoio à unidade curricular Economia Portuguesa e Europeia, da EEG/UMinho; Dezembro de 2006)
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