« Universidades preparam-se para a Europa com cortes orçamentais
Além do anúncio dos cortes orçamentais para as universidades previstos para 2007, a adaptação de quase metade das licenciaturas às regras europeias definidas no Processo de Bolonha e a assinatura de um acordo de parceira entre o Governo português e o MIT marcaram o ensino superior neste ano.
Em Março, muitas universidades públicas apresentaram propostas para adaptar os cursos ao Processo de Bolonha, um compromisso assumido em 1999 pelos países europeus que visa harmonizar os graus e diplomas atribuídos, de modo a criar um "espaço europeu do ensino superior" que facilite a mobilidade e a e mpregabilidade dos estudantes.
O ano lectivo 2006/2007 arrancou com 42% das licenciaturas no ensino superior público adaptadas às regras de Bolonha, um modelo que acabou com os bacharelatos e passou a estar assente em apenas três ciclos licenciatura (com duração de três anos), mestrado (dois anos) e doutoramento (com um mínimo de três anos).
Já este mês, o ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Mariano Gago, de acordo com a Lusa, afirmou que o número de licenciaturas do ensino superior público e privado adaptadas ao Processo de Bolonha vai aproximar-se dos 90% no próximo ano lectivo, adiantando-se ao prazo de conclusão do processo nos 45 países aderentes, que termina apenas em 2010.
Cortes polémicos
Polémico foi o corte no Orçamento de Estado para o ensino superi or, que prevê menos 4,8% relativamente à estimativa de execução para 2006. Feitas as contas, os sindicatos denunciaram que quatro em cada dez universidades e politécnicos terão no próximo ano falta de dinheiro para pagar os salários dos docentes, o que poderá levar ao despedimento de pessoal docente. Os reitores manifestaram descontentamento face aos cortes orçamentais. Os politécnicos mostraram-se preocupados com os cortes no orçamento para o sector e os estudantes indignaram-se, acusando o Ministério de "enterrar" o ensino superior.
A assinatura de acordos internacionais com institutos norte-americanos foi também marcante para o ensino superior, sobretudo no que respeita à parceria estabelecida com o Instituto de Tecnologias de Massachusetts (MIT). Ainda no mesmo mês, foi assinado um acordo entre o Estado e a universidade norte-americana Carnegie Mellon, tendo em vista a colaboração com universidades e laboratórios nacionais, estando previsto para breve o arranque da terceira parceria, com a Universidade de Austin (Texas).
[...]»
(extrato de "notícia" do Jornal de Notícias de hoje, 2006/12/27, com o título que se indica à cabeça do artigo)
Além do anúncio dos cortes orçamentais para as universidades previstos para 2007, a adaptação de quase metade das licenciaturas às regras europeias definidas no Processo de Bolonha e a assinatura de um acordo de parceira entre o Governo português e o MIT marcaram o ensino superior neste ano.
Em Março, muitas universidades públicas apresentaram propostas para adaptar os cursos ao Processo de Bolonha, um compromisso assumido em 1999 pelos países europeus que visa harmonizar os graus e diplomas atribuídos, de modo a criar um "espaço europeu do ensino superior" que facilite a mobilidade e a e mpregabilidade dos estudantes.
O ano lectivo 2006/2007 arrancou com 42% das licenciaturas no ensino superior público adaptadas às regras de Bolonha, um modelo que acabou com os bacharelatos e passou a estar assente em apenas três ciclos licenciatura (com duração de três anos), mestrado (dois anos) e doutoramento (com um mínimo de três anos).
Já este mês, o ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Mariano Gago, de acordo com a Lusa, afirmou que o número de licenciaturas do ensino superior público e privado adaptadas ao Processo de Bolonha vai aproximar-se dos 90% no próximo ano lectivo, adiantando-se ao prazo de conclusão do processo nos 45 países aderentes, que termina apenas em 2010.
Cortes polémicos
Polémico foi o corte no Orçamento de Estado para o ensino superi or, que prevê menos 4,8% relativamente à estimativa de execução para 2006. Feitas as contas, os sindicatos denunciaram que quatro em cada dez universidades e politécnicos terão no próximo ano falta de dinheiro para pagar os salários dos docentes, o que poderá levar ao despedimento de pessoal docente. Os reitores manifestaram descontentamento face aos cortes orçamentais. Os politécnicos mostraram-se preocupados com os cortes no orçamento para o sector e os estudantes indignaram-se, acusando o Ministério de "enterrar" o ensino superior.
A assinatura de acordos internacionais com institutos norte-americanos foi também marcante para o ensino superior, sobretudo no que respeita à parceria estabelecida com o Instituto de Tecnologias de Massachusetts (MIT). Ainda no mesmo mês, foi assinado um acordo entre o Estado e a universidade norte-americana Carnegie Mellon, tendo em vista a colaboração com universidades e laboratórios nacionais, estando previsto para breve o arranque da terceira parceria, com a Universidade de Austin (Texas).
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(extrato de "notícia" do Jornal de Notícias de hoje, 2006/12/27, com o título que se indica à cabeça do artigo)
1 comentário:
É o três em um.
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