"No final deste ano lectivo muitos jovens concluirão as suas licenciaturas de apenas 3 anos. Surge, então, a questão: continuar a estudar, fazendo o denominado 2º ciclo, ou entrar de imediato no mercado de trabalho?
Se a nova estrutura do curso estiver bem organizada, será de esperar que estes jovens estejam devidamente preparados para as saídas profissionais que a eles se destinam. No entanto, existirão algumas funções mais complexas tecnicamente e que, provavelmente, exigirão um grau de conhecimento mais especializado e aprofundado que só poderá ser adquirido com o 2º ciclo.
Os jovens que optem pela continuação dos estudos para o 2º ciclo fazem-no na expectativa de melhores saídas profissionais: mais qualificadas e melhor remuneradas. Contudo, existe a possibilidade, muito provável, de estas expectativas não se concretizarem e de ainda haver comparações com os jovens licenciados a trabalhar há um ou dois anos e que registam progressões...
Podemos ainda analisar esta questão através de outra perspectiva: como é que as empresas encaram esta mudança?
As empresas também se encontrarão numa posição difícil no momento de contratar, não só pelo facto de haver a dúvida da preparação profissional adquirida, mas também devido à componente maturidade, uma vez que os recém - licenciados são cada vez mais jovens. Isto porque, há um crescente número de funções atribuídas a recém – licenciados que, não tendo associada uma grande qualificação técnica, exigem cada vez maior responsabilidade. Assim, até que ponto estarão as empresas preparadas para enquadrar estes jovens? Até que ponto existe possibilidade de formação?
No final de tudo existirão melhores e piores opções. Mas o tempo encarregar-se-á de mostrar qual a opção mais adequada para cada caso. Somos pioneiros de uma nova era cheia de dificuldades mas que se pode revelar bastante favorável."
Andreia Patrícia da Costa Araújo
Se a nova estrutura do curso estiver bem organizada, será de esperar que estes jovens estejam devidamente preparados para as saídas profissionais que a eles se destinam. No entanto, existirão algumas funções mais complexas tecnicamente e que, provavelmente, exigirão um grau de conhecimento mais especializado e aprofundado que só poderá ser adquirido com o 2º ciclo.
Os jovens que optem pela continuação dos estudos para o 2º ciclo fazem-no na expectativa de melhores saídas profissionais: mais qualificadas e melhor remuneradas. Contudo, existe a possibilidade, muito provável, de estas expectativas não se concretizarem e de ainda haver comparações com os jovens licenciados a trabalhar há um ou dois anos e que registam progressões...
Podemos ainda analisar esta questão através de outra perspectiva: como é que as empresas encaram esta mudança?
As empresas também se encontrarão numa posição difícil no momento de contratar, não só pelo facto de haver a dúvida da preparação profissional adquirida, mas também devido à componente maturidade, uma vez que os recém - licenciados são cada vez mais jovens. Isto porque, há um crescente número de funções atribuídas a recém – licenciados que, não tendo associada uma grande qualificação técnica, exigem cada vez maior responsabilidade. Assim, até que ponto estarão as empresas preparadas para enquadrar estes jovens? Até que ponto existe possibilidade de formação?
No final de tudo existirão melhores e piores opções. Mas o tempo encarregar-se-á de mostrar qual a opção mais adequada para cada caso. Somos pioneiros de uma nova era cheia de dificuldades mas que se pode revelar bastante favorável."
Andreia Patrícia da Costa Araújo
(extracto de mensagem disponível na entrada "fóruns" da plataforma electrónica de apoio à unidade curricular Economia Portuguesa e Europeia, da EEG/UMinho; Dezembro de 2006)
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