"Continua obsidiante esta minha vontade de quebrar as algemas que me ligam ao decretino e à escravatura dos pretensos reformistas que nos cavalgam e que transformaram os aparelhos de Estado que ocuparam, em esgoto para as respectivas frustrações, eliminando espaços da sagrada autonomia das pessoas e dos grupos não estatizados que nos davam o bem comum. Até a própria universidade não escapa aos pretensos manipuladores da engenharia social, justificando-se, mais uma vez, a resistência da urgente federação dos homens livres, de todos esses pequenos proprietários dos respectivos saberes e carreiras, conquistadas a pulso e que não podem ceder aos pequenos tiranetes e ressaibados que se preparam para esmagar as autonomias daqueles indivíduos e grupos, donde se fez pátria."
José Adelino Maltês
(extracto de mensagem, datada de hoje, intitulada "Neste ambiente inquisitorial, onde a história pode voltar a ser o género literário mais próximo da ficção", disponível em Sobre o tempo que passa)
1 comentário:
O que nos deixa cabisbaixos, oprimidos, sem aquela liberdade infantil de olhar o céu ou ouvir os pássaros, é este indisfarçável sentimento de gozo que a impunidade tão bem incrusta naqueles que detêm o chamado poder democrático que lhes chegou através do voto. E isto é tão transversal que assusta.
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