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quinta-feira, maio 24, 2007

UMinho: a melhor a seguir às 60 primeiras

Na relatividade das coisas, aqui fica mais uma notícia que nos devia fazer refletir, e, especialmente, devia suscitar profunda reflexão nos actuais dirigentes da UMinho, que amiúde nos presenteiam com a canção do bandido.
Curioso o título do Diário do Minho. Não Acham?

"UM entre as melhores universidades ibero-americanas
A Universidade do Minho ocupa a 61.ª posição no Ranking Ibero-Americano de Instituições de Investigação, que avalia a produção científica de cerca de 750 universidades e instituições de investigação de dez países, foi ontem revelado.
O ranking, liderado pela CSIC Madrid, seguindo-se a Universidade de São Paulo e a Universidade Autónoma do México, classifica, porém, a Universidade do Porto em 11.º lugar, a Universidade Técnica de Lisboa na 19.ª posição, a Universidade de Aveiro no 31.ª lugar, a Universidade de Coimbra na 33.ª posição e a Universidade Nova de Lisboa no 39.º lugar.
Na produção científica por áreas, o melhor desempenho da Universidade do Porto foi obtido em Tecnologia Química (3.º lugar), seguindo-se Engenharia Mecânica, Naval e Aeronáutica (4.º lugar) e Ciências da Computação e Tecnologia Informática (7.º lugar). Relativamente à produção científica agregada entre 1990 e 2005, a Universidade do Porto também é a melhor instituição portuguesa deste ranking, mas desce para o 20.º lugar entre as instituições de investigação do espaço ibero-americano.
Esta classificação também é liderada pelo CSIC Madrid, seguindo-se a Universidade de São Paulo e a Universidade de Barcelona. Nesta lista, a Universidade Técnica de Lisboa ocupa a 21.ª posição, a Universidade de Lisboa é a 28.ª e a Universidade de Coimbra surge no 34.º lugar.
O Ranking Ibero-americano de Instituições de Investigação avalia a produção científica de cerca de 750 instituições em Portugal, Espanha, Brasil, Argentina, Chile, Colômbia, Cuba, México, Peru e Venezuela.

Diário do Minho
2007-05-23"

Agora que estamos no bom caminho, já só falta fazer o essencial, a começar pela profunda renovação da organização, da estratégia e da liderança (desde há um tempo inexistente) da UMinho.

J. Cadima Ribeiro

/...

Ps:

"Caros colegas,

na sequência da recente publicitação nos meios de comunicação social do ranking de instituições de ensino superior, elaborado pela Fundação Universia, com base na produção científica, a Direcção do Departamento de Economia tem o prazer de informar que, em 2005, este se posiciona entre os 20 primeiros, dos 236 departamentos de economia do espaço Ibero-Americano.

Para mais informações pode consultar a página web http://investigacion.universia.net/html_inv/ri3/ri3/jsp/params/pais/baa/clase/bj.html

Cumprimentos,

Fernando Alexandre

Director do Departamento de Economia da Universidade do Minho"

(reprodução integral de mensagem de correio electrónico entretanto recebida, com a autoria identificada)

1 comentário:

Anónimo disse...

A questão nuclear nem é tanto se estou nas últimas 700 ou se estou nas primeiras 100.
Se eu fizer parte da número UM provavelmente nem durmo… pensando ao longo de 25 horas em 24 o que é que eu vou fazer para manter a chama (o facho, não) a motivação e o orgulho de dar corda às sapatilhas.
Esse é que é o drama dos outros, o dos vigésimos, o dos sexagésimos, o dos outros, os que não fazem parte do topo da lista.
(Quase) Todos somos contra rankings e ordenações, mas por entre uma resma de bacoquices e outras aramanhas, vemo-nos em palpos de aranha para encontrar motivações para que os nossos estudantes apreciem a trabalheira que passamos para levar à cena uma lição minimamente aceitável.
Para que isto aconteça, nós, os que educamos e estudamos, os que levam a cabo processos de suporte do nosso trabalho, os “felizes” que se entregam a actividades de “research” temos que ser acarinhados, estimados e bem-amados.
Reitores, Directores & outros empreendedores, que diabo, têm que nos dar colinho, têm que nos ouvir, têm que nos perguntar coisas, têm que falar connosco, têm que gostar de nós, com molho ou sem molho, com vinagre ou sem vinagre, mas isto de caminhar ao longo da maratona não é tarefa só e exclusiva dos eleitos.
Quando é que esta malta começará a perceber o processo???