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sexta-feira, maio 04, 2007

A vida na UMinho continua animada, se bem que já tenha sido mais

Atentem na magnifica peça informativa que me caiu na caixa de correio electrónico no dia de ontem:
«Assunto: Homologação dos resultados da eleição dos Representantes dos Funcionários Não Docentes para a Assembleia da Universidade e para o Senado Universitário.
Informa-se por este meio que, após verificação efectuada pela Assessoria Jurídica (AJ), foram homologados pelo Senhor Reitor os resultados da eleição dos Representantes dos Funcionários Não Docentes para a Assembleia da Universidade e para o Senado Universitário (anexos à acta nº 6/07, de 2 de Maio de 2007, da Comissão Eleitoral nomeada pelo Despacho RT-22/2007), hoje divulgados e colocados na Intranet.
Mais se informa que o despacho de homologação acima referido , exarado sobre a acta nº 6/07, da Comissão Eleitoral e a Nota Informativa/verificação da AJ (NI-43-2007, de 03.05.2007), se encontram, igualmente, disponíveis para consulta na Intranet, no item “Eleições para Órgãos”.
Senado Universitário, 3 de Maio de 2007»
Se acrescentar que ela encerra, supostamente, um processo épico de eleição de representantes, por corpos, do pessoal da UMinho para a Assembleia e Senado da Instituição, melhor se entenderá o teor extraordinário da dita peça.
Faz bem o nosso caro colega ministro da tutela em procurar preservar o essencial do modelo de governação das universidades actualmente em vigor. Fazendo diferente, perder-se-ia todo o pitoresco a que alude a peça informativa do senado da UMinho que se reproduz.
J. Cadima Ribeiro
/...
Ps: noutra ocasião, terei oportunidade de falar do exemplar trabalho técnico da assessoria jurídica da UMinho e da isenção e tempestividade com que o reitor vai produzindo os despachos de homologação dos pareceres jurídicos que vai solicitando, a propósito de tudo e de nada.

5 comentários:

Anónimo disse...

Em boa verdade, o modesto parecer da assessoria jurídica não acrescenta nada de útil.

J. Cadima Ribeiro disse...

Caros(as) colegas,
Dizem-me as “más línguas” que um membro da comissão eleitoral fez hoje mesmo chegar ao “Ex.mo Senhor Presidente da Comissão Eleitoral” uma carta com a sua apreciação sobre a condução do processo eleitoral em causa (aliás, com conhecimento ao “Sr.
Reitor”, aos membros da Comissão Eleitoral e a todos os eleitos dos 3 corpos).
Fico (e creio que não só eu) com grande curiosidade sobre o respectivo conteúdo.
Seguramente, o acesso a esse texto seria grandemente clarificador do que esteve em causa no alongar deste processo eleitoral e, bem assim, da conjuntura que se vive na UMinho.
Em nome da transparência, fico esperançado de que o documento em causa possa ser tornado público.
Este blogue fica ao dispor dos interessados para esse efeito, se o quiserem aproveitar para tal.


J. Cadima Ribeiro

J. Cadima Ribeiro disse...

PS: "...fico esperançado que ...", digo.
A peça da AJ, a meu ver, é também magnífica; aliás, na senda daquilo a que há muito tempo nos habituou.
Alguns não lhe apreciarão é o estilo, o que também me parece legítimo.
O colega perdoar-me-á a diferença de opinião.

J. Cadima Ribeiro

Anónimo disse...

ELEIÇÃO PARA OS REPRESENTANTES DOS CORPOS DO… E DOS FUNCIONÁRIOS NÃO DOCENTES.

AINDA A PROPÓSITO DO PARECER DA ASSESSORIA JURÍDICA:

Será que alguém sabe explicar porque é que num processo tão urgente, a emissão daquele parecer (que de análise jurídica até nada tem), demorou tanto tempo e ser emitido?

E porque será que só saiu no dia útil a seguir (2ª feira, 23 de Abril) ao da Convocatória dos anteriores representantes dos funcionários para a reunião do Senado (20 de Abril)?

Sendo essa dia também aquele em que o Presidente da Comissão Eleitoral se ausentou para o estrangeiro, impossibilitando a realização da Comissão Eleitoral para decisão do dito parecer, antes daquela reunião do Senado.

Anónimo disse...

CONTRIBUTO NECESSÁRIO(
ainda a propósito da Eleição dos Representantes dos Corpos na Assembleia e Senado Universitário)

As Actas da Comissão Eleitoral são omissas.
Não relatam com fidelidade o que nas reuniões foi discutido; não assentam numa probidade escrupulosa do conteúdo essencial e das razões que levaram à realização
daquelas reuniões.
Por tudo isso:

O EXCESSO DE TRANSPARÊNCIA do Senhor Presidente da Comissão Eleitoral pode provocar uma osteoporose, já que a descalcificação dessa transparência e diminuição de densidade (da mesma transparência), traduzidas por um aumento, também de transparência de massa vista através de exames radiológicos, e uma muito significativa aparente alteração da sua forma.

NO QUE À IGUALDADE DIZ RESPEITO, não me parece também estarmos de acordo, já que a isonomia do Presidente da Comissão Eleitoral devia estar num estado daqueles que são regidos pelas mesmas leis - o que não aconteceu com a igualdade de ânimo na prosperidade e na adversidade na prudência e na imparcialidade.

E QUE A LEGITIMIDADE é um cunho; um timbre que na qualidade distintiva de sons da mesma altura e intensidade resulta dos harmónicos coexistentes com o som principal - por isso mesmo, música.
Ora, música é coisa de que não precisam os funcionários não docentes e todos os demais, por não sermos instrumentos de percussão.

Registe-se e lavre-se.